Cinética de cura dos compostos Epóxi/PLA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Ingridy Dayane dos Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PLA
DSC
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36367
Resumo: As aplicações comerciais e científicas das resinas epóxi dependem da combinação e do caráter reacional entre resina/endurecedor/catalisador, formando um sistema reativo bastante complexo. Neste trabalho composto epóxi à base de diglicidil éter de bisfenol A (DGEBA), anidrido metil tetra-hidroftálico (MTHPA) como endurecedor e 2,4,6-tris (dimetilaminometil) fenol (DEH 35) como catalisador, na concentração fixa 100/87/5 foi inicialmente processado. Com o objetivo de desenvolver sistema epóxi com caráter trabalhável, foi adicionado o poli (ácido láctico) (PLA) em teores de 10, 20, 30 e 90 pcr ao composto epóxi. Análises de ressonância magnética nuclear de hidrgênio (RMN-H), espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e calorimetria exploratória diferencial (DSC), foram executadas a fim de obter evidências de interações químicas e cinética de cura das composições investigadas. A partir dos espectros de de RMN-H e FTIR, pode-se considerar parcial miscibilidade entre epóxi e PLA, principalmente devido à ligações de hidrogênio entre a carbonila do PLA e hidroxilas do epóxi. A cinética de cura seguida pelo calor liberado durante as varreduras de DSC indicou diminuição da densidade de reticulação após a adição do PLA, como também menor Tg relacionada ao epóxi puro. A estrutura em rede do epóxi dificultou a cristalização do PLA não sendo verificado nas curvas de DSC exotermas nem endotermas referentes à sua cristalização e fusão, respectivamente; parcial solubilidade entre as fases termoplástica-termorrígida é sugerida também como propulsora da dificuldade à organização/reorganização estrutural do PLA. Aumento das temperaturas de cura, diminuição da taxa de conversão e diminuição da entalpia de cura foram obtidos nos compostos epóxi com PLA. Mediante definição das diretrizes das reações químicas e parâmetros cinéticos de cura o controle do processo é atingido, o qual permite a manipulação do sistema operacional e definição das propriedades, ampliando o campo de aplicação dos produtos finais.