Doenças de veiculação hídrica em Cajazeiras – PB na bacia hidrográfica do Rio do Peixe.
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27666 |
Resumo: | O panorama sobre recursos hídricos no semiárido brasileiro revela grandes incertezas quanto ao uso da água e sua disponibilidade de oferta em quantidade e qualidade adequada aos usos a que se pretende destiná-la. As condições de disponibilidade e consumo mostram que há deficiência de recursos hídricos em boa parte do país, notadamente no semiárido nordestino. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a ocorrência de doenças de veiculação hídrica e correlacionar com eventos chuva mensal e anual no município de Cajazeiras – PB, na bacia hidrográfica do Rio do Peixe. O estudo foi do tipo retrospectivo e documental de análise quantitativa dos dados de casos confirmados de ocorrência mensal e anual de chuvas, na base de dados da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA), bem como a utilização do banco de dados do Sistema Informatizado de Vigilância Epidemiológica de Doenças Diarreicas Agudas (SIVEP-DDA), no período compreendido entre 2015 a 2020, na Secretaria de Saúde no município de Cajazeiras - PB. Desta forma, os resultados obtidos em relação aos dados de chuva mensais e anuais foram que houve uma maior concentração de chuva entre os meses de janeiro e junho, com maiores ocorrências entre os meses de fevereiro a abril. No caso da Dengue, a cidade possui maior número de casos em homens, variando pelo ano de maneira representativa. A pesquisa aponta que o maior número de contaminados foram indivíduos com 30 anos ou menos, com pequenas variações percentuais entre os grupos presentes nesta faixa etária. Vale salientar que os grupos acima de 80 anos apresentam baixa representatividade, possivelmente pelo baixo número de indivíduos nestas faixas etárias, se comparada aos outros grupos etários. Já em relação à Chikungunya só houve correlação com a Dengue, no período de 2016, com correlação positiva, possivelmente devido ao fato do mosquito transmissor de ambas as doenças, ser da mesma espécie, o que pode apresentar que no ano que se observa a ocorrência destes mosquitos possa ter sido alta no município. Nas análises dos casos de diarreia ocorrentes nos anos estudados, foi possível observar o alto número de casos no decorrer do ano, com ênfase nos meses mais chuvosos para região, o que pode apresentar que os parasitas ligados a este tipo de infecção conseguiram sua maior proliferação a partir da umidade presente no ambiente, porém apresentando contaminações de locais ainda em ambientes com pouco deste recurso, devido a sua resistência por certos períodos fora de ambientes em contato com água. |