Produtividade primária bruta para áreas de cana-de-açúcar e cerrado na bacia hidrográfica do Mogi-Guaçu-SP.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RODRIGUES, Celina Cândida Ferreira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1569
Resumo: As florestas desempenham um papel importante na mitigação das mudanças climáticas, atuando como grandes armazenadoras de carbono por meio de sua produtividade primária. A produtividade primária bruta corresponde ao total de carbono fixado pela vegetação por meio do processo de fotossíntese. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade de fixação de carbono na bacia do rio Mogi-Guaçu, em especial nas áreas de cerrado e cana-de-açúcar no município de Santa Rita do Passa Quatro - SP, com base em estimativas efetivadas por meio de técnicas de sensoriamento remoto e proceder uma validação dos resultados segundo medidas realizadas pelo método da Eddy Coariance. Para a determinação da produtividade primária bruta foram determinados os balanços de radiação e energia por meio de imagens TM - Landsat 5 e OLI/TIRS - Landsat 8 utilizando a metodologia do SEBAL, para posterior comparação com a produtividade primária bruta do produto MOD17A2H e a estimada pelo método de eddy covariance. Foram selecionadas imagens sem presença de nuvens nos anos de 2005 e 2015, e empregadas as medições do fluxo de CO2 obtidas em duas torres micrometeorológicas instaladas em área de cana-de-açúcar e de Cerradão. As imagens Landsat proporcionaram maior concordância entre os dados de produtividade primária bruta em relação aos obtidos nas torres micrometeorológicas, diferentemente dos valores gerados com o MOD17A2H. A sazonalidade da produtividade primária bruta apresenta boa correspondência com os dados de precipitação pluviométrica registrados na área de estudo. O cerrado se comportou como sumidouro de carbono durante todo o ano, mesmo com precipitação abaixo da média, o que evidencia a necessidade de preservação deste bioma.