Planejamento e gestão orçamentária da Universidade Federal de Campina Grande /PB: proposição de um modelo participativo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARQUES, Márcia Danielle Rodrigues.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS
PROFIAP
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/17199
Resumo: O presente estudo avaliou o atual modelo de planejamento e gestão orçamentária praticado pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) à luz de um modelo participativo,contextualizando as teorias da administração pública, orçamento público, orçamento participativo (OP), o planejamento e gestão orçamentária em Instituições Federais de Ensino Superior, detectando pontos fortes e fracos do atual modelo de gestão orçamentária, critérios de alocação de recursos orçamentários e participação da comunidade universitária no planejamento de gestão orçamentária da instituição no ano de 2017. A justificativa do estudo é a necessidade de aprofundar a reflexão em torno da gestão orçamentária na UFCG à luz de um modelo participativo, fomentando mudanças da gestão e conscientização do novo papel dos gestores. Seus resultados poderão auxiliar e ampliar as práticas participativas da instituição, subsidiando os gestores a refletirem sobre o atual modelo de gestão praticado,diante dos desafios contemporâneos impostos pela conjuntura política, econômica e social às instituições públicas. Para o desenvolvimento da referida pesquisa, o plano metodológico foi pautado em: pesquisa bibliográfica, documental, descritiva, exploratória e estudo de caso. O local de estudo foi a Universidade Federal de Campina Grande e os onze Centros que compõem a instituição. Os sujeitos da pesquisa foram os gestores da instituição (reitor, vice-reitor, diretores e vice-diretores de Centro) e a comunidade universitária por intermédio dos representantes do Conselho Administrativo (CONSAD), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Câmara Superior de Gestão Administrativo-Financeira. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários eletrônicos, enviados aos sujeitos da pesquisa pelo email. E o tratamento e a análise dos dados foram realizados por meio de uma análise qualitativa, tendo como base as respostas fornecidas pelos entrevistados, que foram confrontadas com plano desenvolvimento institucional da UFCG, estatuto da instituição e com os conceitos levantados na revisão bibliográfica e experiências de outras instituições.Como resultados da pesquisa, evidenciaram-se como os elementos mais apontados pelos entrevistados no tocante ao planejamento e gestão orçamentária da UFCG: falta de transparência, pouco diálogo com a comunidade universitária, falta de autonomia dos Centros e centralização. No entanto, os pesquisadores destacaram a possibilidade de mudança desse cenário, devido a alguns pontos elencados na carta programa da atual gestão. No tocante à possibilidade de implantação do OP, 77% dos respondentes acreditam ser possível sua implementação, pelos mais variados motivos: por ser adaptável à atual estrutura administrativa da instituição, para se ter maior clareza das necessidades dos Centros, para a concretização de uma gestão pública democratizante, possibilidade de atendimento nunca priorizado à demanda, para atendimento aos anseios institucionais. Destaca-se que quase a totalidade dos conselheiros gostaria que a UFCG implantasse o OP. Desse modo, nada mais atual para as entidades que administram recursos públicos do que o engajamento dos cidadãos para uma melhor efetivação da gestão. Essas instituições, em especial as IFES, precisam reconhecer as potencialidades que possuem, pois, em diversas áreas das ciências, há vários projetos desenvolvidos diuturnamente nessas instituições, podendo subsidiar os gestores na administração dessas organizações.