Micropartículas de óleo essencial de laranja doce (Citrus aurantium var. dulcis) em matriz de gelatina e maltodextrina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ARAÚJO, Jayuri Susy Fernandes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6336
Resumo: O óleo essencial de laranja doce (OELD) é obtido, principalmente, dos resíduos agroindustriais da produção e processamento de suco de laranja. Este produto possui um alto valor agregado, principalmente, devido as suas propriedades antioxidantes e antimicrobianas. Porém, apresenta alta sensibilidade a condições ambientais adversas, sendo volátil e passível de oxidação pelo efeito de temperatura, luz e oxigênio. A microencapsulação, por sua vez, é uma tecnologia emergente que proporciona proteção a compostos bioativos. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da utilização dos agentes de parede maltodextrina (MD) e gelatina (GEL) compondo três diferentes formulações (LD1, LD2 e LD3), sendo LD1 apenas com MD e LD2 e LD3 utilizando misturas de MD e GEL nas proporções de 2:1 e 1:1, respectivamente) na microencapsulação do OELD (10% m/m). As microesferas de OELD foram obtidas por emulsificação, seguida de liofilização e caracterizadas quanto ao rendimento, eficiência de microencapsulação, espectroscopia na região do infravermelho, microscopia eletrônica de varredura (MEV), termogravimetria (TG e DTG), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e bioatividade por meio da determinação do conteúdo fenólico total, atividade antioxidante e antibacteriana. Os resultados mostraram rendimento de encapsulação e eficiência de até 90,19 e 75,75%, respectivamente. A análise por MEV mostrou microesferas de LD1, LD2 e LD3 com forma irregular típica de secagem por liofilização. As curvas TG, DTG e DSC mostraram uma redução na volatilização de OELD em LD1 e maior proteção termo-oxidativa em LD2 e LD3. Propriedades antibacterianas e antioxidantes, bem como o teor total de fenólicos do OELD, foram mantidos após microencapsulação. As microesferas de OELD desenvolvidas apresentam alto valor agregado, além de possuir maior estabilidade frente a fatores extrínsecos, menor taxa de volatilização, manuseio mais prático e seguro, facilitando o transporte, armazenamento e inserção em matrizes alimentícias