Avaliação dos desastres naturais no Estado da Paraíba entre 2010 e 2020.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: RODRIGUES, Layane Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA
MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL EM GESTÃO E REGULAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dry
Link de acesso: http://dx.doi.org/10.52446/ProfaguaCDSA.2022.D.Rodrigues
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25124
Resumo: O desastre é tratado como resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem. Os números de desastres naturais vêm crescendo cada vez mais no território brasileiro, sendo em sua maioria provocado pela falta ou excesso de água. A região Nordeste é a mais afetada por esta problemática e no Estado da Paraíba nota-se a ocorrência de estiagens, secas, inundações, erosão marinha e vendavais. Esses eventos naturais, comuns ao Estado, passaram a causar danos à população paraibana, na medida em que haja registros confirmados. Com base nesta situação o presente trabalho objetivou avaliar registros de desastres e danos relativos às ocorrências em arquivos e banco de dados do Ministério do Desenvolvimento Regional, no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres e no Ministério da Integração Nacional e Secretaria Nacional de Defesa Civil, para o Estado da Paraíba no período 2011 a 2020. Os principais tipos de desastres identificados foram inundações, estiagens e erosões marinhas. No período 2011 a 2020, 14.732.491 pessoas da Paraíba foram impactadas pela estiagem. Entres os anos de 2010 a 2020, foram observados 84 casos de inundações. Ao longo de 10 anos foram registradas duas ocorrências de erosão marinha, uma em 2014 e outra em 2016. Durante o período estudado não houve ocorrência de vendaval e ciclone. Durante o período analisado, conclui-se que o desastre natural mais presente é o da seca e estiagem, isto é, devido a área de estudo estar localizada em região semiárida. Quanto aos danos provocados, todos os três fenômenos que tiveram ocorrências trouxeram prejuízos financeiros para a população, sendo o de erosão marinha, o que teve a quantidade maior de pessoas impactadas.