Ergonomia afetiva e Design: o estudo de atributos formais e de acabamento em objetos no TEA.

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: BRAZ, Marcela Marcelino de Almeida Gomes.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia - CCT; PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN; UFCG
• Palavras-chave em Português: Ergonomia afetiva; Objetos tridimensionais; Transtorno do Espectro Autista – TEA; Atributos formais; Crianças autistas; Design hedônico; Autistic Spectrum Disorder - ASD; Autistic children; Affective ergonomics; Threedimensional objects; Formal attributes; Design.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30811

A literatura indica uma crescente incidência do autismo no Brasil e no mundo, como também são sabidas as dificuldades que o indivíduo, com Transtorno do Espectro Autista – TEA, pode apresentar no dia a dia. Visando compreender a interação da criança autista com os objetos, o estudo objetivou discernir como os atributos formais e de acabamento podem influenciar no design de produtos a elas destinados. A metodologia adotada abrangeu a realização de entrevista estruturada com os pais/cuidadores; a Avaliação de Itens de Preferência – AIP através do instrumento “Avaliação de Preferência de Estímulos Múltiplos com Reposição”, realizada com as crianças autistas, de 6 anos, atendidas no Centro Especializado de Reabilitação (CER – IV), investigando as preferências de cada paciente, além da realização de registros fotográficos para captar a interação das crianças com objetos tridimensionais, durante a avaliação. Pelo resultado alcançado na AIP, foi possível perceber que as crianças escolheram, em maior número de vezes, os objetos com a textura lisa e a forma esférica, concluindo-se então os objetos lisos, como também em formato de esfera, são os preferidos. Esta pesquisa enfatiza a relevância de haver maior conscientização para o desenvolvimento de estudos acerca da interação da pessoa com TEA com os objetos elencando a Ergonomia Afetiva, que envolve questões subjetivas na interação usuário-objeto, e a Hedonomia, que efetiva a inclusão das necessidades do público-alvo nos produtos, tornando-os mais atrativos e ofertando maior bem-estar durante o uso, o que se correlata com o afeto e o prazer, estando amplamente interligado ao Design Hedônico.