O processo de diferenciação social no âmbito dos pequenos produtores de Nilo Coelho e Bebedouro no espaço irrigado de Petrolina (PE).
Ano de defesa: | 2004 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1646 |
Resumo: | 0 processo de modernização a que foi submetida à agricultura brasileira nas últimas décadas, engendrou profundas modificações, não apenas na base técnica do processo produtivo, mas também nas relações de trabalho, nas relações intersetoriais que se estabeleceram entre agricultura - indústria c, principalmente, nas relações sociais de produção. As mudanças, resultantes nas relações sociais de produção, tendem a estabelecer repercussões significativas na estrutura de classes sociais no campo, encaminhando os pequenos produtores a um processo de diferenciação social. Neste trabalho buscou-se analisar esse processo entre os pequenos produtores de frutas, nos Projetos Irrigados do Submédio São Francisco, na região de Petrolina (PE) mais especificamente, Bebedouro c Nilo Coelho. Neste ambiente logrou-se verificar os principais condicionantes da desigualdade de rendimentos, que possam estar encaminhando os pequenos produtores pesquisados a uma mobilidade na estrutura de classes sociais cm que se encontram. Para tanto, foram analisados aspectos de ordem qualitativa, concernentes ao perfil social dos produtores e, quantitativos referentes ao comportamento produtivo dos atores sociais envolvidos no processo, como importantes diretrizes que permitissem o entendimento dessa relação que se estabelece pelo desenvolvimento do capitalismo na agricultura. As evidencias apresentadas pelos dados discutidos no trabalho identificaram que, de forma geral, os colonos revelaram-se diferenciados, tanto nos aspectos qualitativos quanto aos quantitativos. Demonstraram ainda, uma ampla margem de resistência aos desafios concorrenciais com as empresas agrícolas, assim como capacidade de resposta às exigências de modernização tecnológica c reestruturação produtiva. |