Regeneração natural em área de caatinga manejada, no Município de Cuité, no Estado da Paraíba.
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3644 |
Resumo: | Apesar de ser um dos biomas brasileiros mais heterogêneos, não obstante o menos conhecido, a Caatinga encontra-se sob forte antropismo. Dessa forma, o manejo florestal oferece técnicas que devem ser utilizadas para garantir a manutenção da sustentabilidade do sistema produtivo de áreas com potencial para manejo. Assim, é fundamental desenvolver estudos sobre a dinâmica da regeneração natural das áreas de Caatinga que sofreram esse distúrbio, com vista a oferecer subsídio a trabalhos futuros e avaliar as técnicas empregadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a composição florística, a estrutura e o comportamento da regeneração natural do estrato arbóreo-arbustivo, bem como verificar a diversidade florística e fitossociológica do banco de sementes do solo em três Unidades de Produção Anual (UPA‟s) submetidas ao manejo florestal em diferentes épocas de corte e na Reserva Legal. Este estudo foi desenvolvido no assentamento da reforma agrária, Brandão III, situado no município de Cuité-PB. Para avaliação da regeneração natural, foram instaladas parcelas de 5 x 5 m (25m2) dentro dos talhões explorados e na Reserva Legal (R.L.), totalizando 40 unidades amostrais, sendo mensurados os indivíduos com CNS ≤ 6 cm e com altura mínima de 0,5 m. Foram estudadas a composição florística, a estrutura horizontal, a estrutura da regeneração natural (RNT) e o tipo de origem de regeneração. Os dados de densidade, diversidade e origem da regeneração natural e densidade e diversidade de espécies do banco de sementes no solo foram comparados pelo Teste de Tukey a 5% de significância. Para avaliar o banco de sementes nas áreas selecionadas, foram coletadas 10 amostras do banco de sementes do solo no interior de cada parcela (25m2) no canto inferior direito, totalizando 40 amostras de solo+serapilheira. No levantamento da regeneração natural, foram amostrados 2021 indivíduos, representados por 32 espécies, 27 gêneros, distribuídos em 16 famílias. As famílias botânicas mais representativas foram: Fabaceae, com 8 sp, Euphorbiaceae, com 6 sp,e Anacardiaceae, com 2 sp. Nas 40 bandejas referentes ao banco de sementes no solo das quatro unidades experimentais, emergiram 1.993 indivíduos, pertencentes a 22 famílias botânicas e 49 espécies. Para todo efeito de comparação, o manejo florestal não afetou negativamente a regeneração natural, embora a exploração tenha diminuído o número de espécies em comparação com a reserva natural. Conclui-se assim que as técnicas aplicadas no plano de manejo asseguram de forma eficiente a recuperação da vegetação por meio do mecanismo de regeneração natural. |