Filme de quitosana para uso em sistema de liberação controlada de fumarato de formoterol.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/335 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo, caracterizar filmes de quitosana, de aplicação sublingual, para uso em sistemas de liberação controlada de fumarato de formoterol., buscando uma nova alternativa para o tratamento emergencial das crises de asma. Sabemos que a asma é uma patologia de grande incidência no Brasil e no mundo, pois existem cerca de 300 milhões de pessoas acometidas pela doença a nível mundial e 20 milhões de brasileiros .É uma doença de caráter hereditário, crônica que não tem cura e que se apresenta muitas vezes como uma emergência médica , pois nas crises da doença o socorro deve ser imediato com o intuito de evitar o óbito do paciente. Hoje utiliza-se apenas a via inalatória como preferencial para administração dos broncodilatadores, visto que essa via tem rapidez de ação. No entando, deparamo-nos com a difícil técnica de utilização dos inaladores que veiculam o medicamento o que muitas vezes impossibilita a sua utilização especialmente em crianças, idosos e pacientes muito debilidados. Vendo esta dificuldade, propusemos com o nosso trabalho buscar uma nova via de utilização dos medicamentos broncodilatadores, que tivesse a mesma eficácia da via inalatória, dispensando a difícil técnica de utilização dos fármacos .Para isso , escolhemos a via sublingual de rápida ação e facilidade de utilização, podendo ser empregada mais adequadamente em uma crise de asma . Selecionamos a quitosana, por ser um biopolímero versátil e muito utilizado em sistema de liberação controlada de fármaco para veicular o formoterol , que é um potente broncodilatador, através da produção de um filme para deposição sublingual. E os resultados obtidos através das caracterizações apresentaram membranas com variações de cristalinidade (por DRX) de acordo com o processo de reticulação, além de apresentarem uma possível relação entre reticulação e liberação. Por FTIR pode-se observar certa interação entre o fármaco e os grupos amina da quitosana, assim como possível isomerização do fármaco pela reticulação com 5% de TPP. Pelas microscopias ótica e eletrônica, pode-se observar que o acréscimo de fármaco proporcionou alguma rugosidade a membrana. Também pelas microscopias verificou-se a reticulação não homogênea da superfície da membrana. Por EDS não se verificou nenhum elemento estranho a estrutura da quitosana e do fármaco. Por medida do ângulo de molhabilidade pode-se verificar aumento do perfil hidrofílico da membrana por adição do fármaco, perfil este que não foi modificado pelo processo de reticulação. O ensaio de citotoxicidade apresentou resultados que indicam a membrana como promissora candidata a testes in vivo. |