Desenvolvimento de bioblendas de poli (ácido lático)/polietileno compatibilizadas com copolímeros contendo grupos metacrilato de glicidila.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7191 |
Resumo: | Neste trabalho foram produzidas blendas de poli(ácido lático) (PLA) com polietileno (PE), com o objetivo de tenacificar o PLA. O polietileno utilizado foi um biopolietileno comercial obtido de fontes renováveis. O trabalho foi dividido em duas etapas. A parte experimental referente a primeira etapa foi conduzida nos laboratórios da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), enquanto que, a parte experimental referente a segunda etapa foi realizada nos laboratórios da Washington State University (WSU) localizada nos EUA, em virtude da realização de um estágio de doutoramento nesta instituição. Na primeira etapa do trabalho foram produzidas blendas entre o poli(ácido lático) e o polietileno, PLA/PE, as quais foram compatibilizadas com diferentes agentes compatibilizantes, o copolímero de etileno-metacrilato de glicidila (E-GMA) e o copolímero de etileno-acrilato de metila-metacrilato de glicidila (EMA-GMA). Na segunda etapa, foi estudada a enxertia de grupos funcionais metacrilato de glicidila (GMA) e anidrido maleico (MA) no polietileno utilizando-se o método convencional de iniciação de reações de enxertia, ou seja, iniciação por decomposição térmica de um peróxido, e um novo método de iniciação através de reações de redox para enxertia no estado fundido. O polietileno enxertado com GMA foi utilizado na produção de blendas com o poli(ácido lático) para se avaliar o efeito da presença desses grupos reativos nas propriedades da blenda. A partir dos resultados obtidos na primeira etapa, observou-se que ambos os compatibilizantes, E-GMA e EMA-GMA, foram efetivos na compatibilização das blendas o que levou a tenacificação do PLA. Os resultados obtidos na segunda etapa evidenciaram que o método de iniciação por reações de redox promoveu aumento do grau de enxertia e da eficiência das reações de enxertia. A enxertia de grupos GMA no polietileno, PE-g-GMA, favoreceu a compatibilidade da blenda PLA/PE a qual aumentou com o aumento da concentração de GMA. |