Interferência eletromagnética (EMI) em equipamentos eletromédicos (EEMs) proveniente da telefonia celular.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: DANTAS, Danilo César de Azevedo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3201
Resumo: A interferência eletromagnética (EMI) é a ocorrência de alterações funcionais em equipamentos eletrônicos quando estes são imersos em campos eletromagnéticos. Neste trabalho foram estudadas possíveis alterações no funcionamento de equipamentos eletromédicos (EEMs) quando submetidos a campos eletromagnéticos na faixa de freqüência 850MHz, bem como verificar os níveis de radiação eletromagnética emitida pelos próprios equipamentos médicos. Além disso foi feito um levantamento da intensidade dos campos eletromagnéticos no ambiente hospitalar quando da ausência de telefones celulares e equipamentos médicos. Para isso foram utilizados EEMs disponibilizados na UTI do Hospital Antônio Targino pelos diretores desse hospital e equipamentos geradores de radiação eletromagnética, a saber: dois telefones celulares do sistema AMPS, sendo um analógico e um digital, operando em potência máxima, 600mW, ajustado para o canal de teste na freqüência de 835MHz; e um rádio transmissor analógico utilizado em estações radiobase do sistema AMPS operando na faixa de 850MHz. Com os resultados encontrados, as pesquisas anteriormente realizadas que comprovam a existência de alterações funcionais nos equipamentos médicos quando estão submetidos à radiação eletromagnética emitida pelo celulares são ratificadas. Além disso, é mostrado ainda que não só os telefones celulares são geradores de radiação eletromagnética. Determinados EEMs podem gerar campos eletromagnéticos tão intensos quanto os criados pelos telefones celulares.