Avaliação da susceptibilidade á fragilização por hidrogênio de juntas soldadas de aço API 5L XBO com diferentes combinações de consumíveis.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10593 |
Resumo: | Neste trabalho apresenta-se um estudo da susceptibilidade a fragilização peio hidrogênio de juntas soldadas de ago API 5L XBO, avaliando-sa a influência dos procedimentos, processo e consumíveis de soldagem. Foram utilizados os processes ao Arco El&trico com Eletrodo Revestido (SMAW), com Eletrodo de Tungstênio e Proteção de Gás Inerte (GTAW ou TIG) e com Arame Tubular (FCAW). Com relação aos consumíveis foram utilizados os eletrodos AWS E6010 para o passe de raiz e os eletrodos AWS E8Q10, E 9010, E8018 e E9018-G para os passes quentes e de enchimento no processo SMAW com eletrodos retirados da estufa e diretamente da caixa. O processo GTAW foi utilizado apenas para a soldagem do passe de raiz utilizand como consumíveis o arame AWS ER70S-3. No processo FCAW foram utilizados os consumíveis AWS E91T8-K8 auto protegido e WSE91T1-G este ultimo com proteção gasosa constituída de (Ar25). Os testes de fragilização per hidrogênio foram realizados de acordo com a norma ASTM G129-2006 com uma solução aquosa (solução A - NACE TM0177/2005), porem utilizando microadições de tiossulfato de sódio (Na2S203) em substituição ao borbulhamento de H2& De acordo com valores de afongamento, reduções de área e tempo de ruptura, foi possível observar que todas as juntas foram susceptíveis ao fundamento de fragilização por hidrogênio. Al6m do mais, todas as juntas apresentaram mudança nítida no modo de fratura em tração e apresentaram trincamento secundano sobre a superfície do corpo de prova. Estes resultados ainda foram associados a caracterização microestrutural do metal de solda e ao levantamento do perfil de dureza de cada junta; o que possibilitou avaliar o grau de influencia da mudança de consumíveis sobre o fundamento de fragilização por hidrogênio. Ao final dos resultados pode-se constatar que todas as fraturas ocorreram nos metais de solda, e que a junta que obteve o melhor resultado nos testes de fragilização; foi aquela soldada utilizando o processo GTAW no passe de raiz com o consumíveis AWS ER70S-3, o processo SMAW no passe quente com o consumíveis AWS E8010 e o processo FCAW nos passes de enchimento e acabamento, utilizando como consumiveis o arame AWSE91T1-G com proteção gasosa. Esta condição de soldagem apresentou para a região central do metal de solda o maior percentual de ferrita acicular (AF}~ (43%), o menor valor de dureza (147,6HV) e o melhor resultado para a Ração de Redução de Área (RRA)-(0,59), o que a identifica como sendo a junta soldada menos susceptível ao fenômeno de fragilização por hidrogênio. |