Propriedades físicas, químicas e capacidade antioxidante da romã (cv.molar) durante o desenvolvimento do fruto.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FOTUNATO, Tádria Cristiane de Sousa.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/744
Resumo: A caracterização das transformações que ocorrem durante o desenvolvimento do fruto possibilita identificar o período em que os frutos reúnem o maior número de características que expressam a qualidade do fruto para a comercialização in natura ou industrial. Assim o objetivo deste estudo foi quantificar as mudanças nas características físicas, físico-químicas e atividade antioxidante do suco e rendimento de óleo e amido da semente da romã cv.‗Molar‘, durante o desenvolvimento do fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, cujos tratamentos foram constituídos pela idade dos frutos (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 dias após a antese), com quatro repetições constituídas por cinco frutos por parcela totalizando 20 frutos por tratamento. Após a colheita os frutos foram transportados para o Laboratório de Análises de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus de Pombal-PB, onde foram realizadas as análises físicas, físico-químicas, atividades antioxidantes do suco. A análise de rendimento de óleo e amido das sementes foi realizada pelo Laboratório Instituto Tamanduá, Patos-PB. Ao longo do desenvolvimento ocorreram alterações nas características físicas, físico-química, atividade antioxidante e de rendimento do óleo e amido da semente. Romãs cv. ‗Molar‘ tiveram uma massa de 200 g, formato oblíquo, no que diz respeito a variável volume do fruto constatouse aumento até os 100 dias de idade. Os frutos apresentaram alteração na coloração da casca a partir dos 50 dias sendo que aos 90 dias os frutos apresentaram coloração amarelo-alaranjado. No suco houve evolução da cor para um rosa avermelhado com redução da intensidade com o avanço da idade. Para as análises químicas constatou-se redução da acidez titulável (AT) a partir dos 80 dias enquanto que no mesmo período houve aumento no teor de SS, SS/AT, açúcares totais e redutores e vitamina C com o desenvolvimento do fruto. No que diz respeito aos pigmentos, fenólicos, antocianinas e carotenoides, verificou-se que com o aumento da idade dos frutos, a concentração de fenólicos diminui linearmente, enquanto que a concentração de antocianinas ocorreu um aumento polinomial atingido concentração máxima aos 90 dias apresentando-se uma coloração avermelhada, ao mesmo tempo os carotenoides apresentaram a menor concentração aos 90 dias de idade com valor de 0,18 µL/100 mL-1 . O tratamento de 90 dias foi o que apresentou a maior capacidade antioxidante com valores de 3501,00 g.polpa.100 mL de DPPH e 10546,52 uM Trolox/g polpa para os métodos DPPH e ABTS respectivamente, revelando alta atividade antioxidante dos frutos nesse período. Rendimento do óleo e amido da semente alterou-se significativamente durante o desenvolvimento do fruto da romã. Houve acréscimo de 11,57% no rendimento de óleo dos 60 para os 100 dias após a antese, em contra partida ocorreu um decréscimo no rendimento de amido tendo o menor rendimento nos frutos colhidos aos 100 dias (12,97%). Diante dos resultados obtidos observa-se que os frutos colhidos aos 90 dias reuniram o maior número de características de qualidade, que juntas possibilitaram identificar a idade na qual os frutos encontram-se aptos a serem colhidos, nas condições de cultivo das Várzeas de Sousa, PB.