Fio de quitosana: propriedades mecânicas e efeitos na cicatrização tecidual em coelhos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALVES, Alane Pereira.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25642
Resumo: Esta dissertação é composta por dois capítulos, no primeiro capítulo, objetivou-se avaliar as propriedades mecânica e dimensional de fios de sutura à base de quitosana, comparando-as com as preconizadas pela norma NBR 13904/2003. Utilizou-se uma máquina de ensaio universal e um micrômetro digital. Os parâmetros mecânico e dimensional analisados foram a resistência quanto à tração e o diâmetro, respectivamente. O valor médio do diâmetro dos fios de quitosana apresentou variação e observou-se resistência à tração ligeiramente abaixo da norma preconizada, com rápida deformação. O fio de quitosana, na forma em que foi produzido, apresentou variabilidade dimensional e baixa resistência à tração, havendo a necessidade de melhorias no método de fabricação do mesmo. No segundo capítulo objetivou-se avaliar o processo de cicatrização da musculatura reto-abdominal em coelhos submetidos à laparotomia e laparorrafia utilizando-se o fio de sutura à base de quitosana, comparando-o aos fios de categute cromado e poliglactina 910. Foram utilizados 24 coelhos adultos, separados em quatro grupos: quitosana e categute 15 dias (QC-15dias), quitosana e categute 30 dias (QC-30 dias), quitosana e poliglactina 910 15 dias (QP-15 dias) e quitosana e poliglactina 910 30 dias (QP-30 dias), sendo cada grupo composto por seis coelhos, nos quais foram realizadas duas incisões bilateriais paramamárias por meio da técnica de laparotomia, sendo posteriormente realizada a laparorrafia com o fio de quitosana de um lado e do outro com o categute cromado ou poliglactina 910. A metodologia de produção do fio influenciou na toxicidade do mesmo que desencadeou uma resposta inflamatória acentuada prejudicando o processo de cicatrização, havendo a necessidade de mais estudos e melhorias no método de produção do fio de quitosana. Concluiu-se que a forma de produção do fio de quitosana interferiu na sua biomecânica, valor dimensional e resposta biológica, apresentando-se com baixa resistência à tração, variabilidade nas suas dimensões e prejudicando o processo de cicatrização em coelhos.