Dissipação de energia térmica e desempenho produtivo de galinhas d'angola submetidas a diferentes condições ambientais.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12657 |
Resumo: | A criação de galinhas d’ angola é uma alternativa viável para pequenos produtores rurais em regiões áridas e semiáridas, por serem aves rústicas e capazes de suportar as adversidades climáticas das regiões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as trocas térmicas, respostas fisiológicas, desempenho produtivo e rendimento de carcaça de galinhas d’ angola (Numidia meleagris) em condições de termoneutralidade e estresse térmico. As aves foram distribuídas seguindo um delineamento inteiramente casualizado, sendo dois tratamentos (temperaturas do ar) e 4 repetições (os boxes experimentais), com 12 aves cada. A elevação da temperatura do ar resultou no aumento significativo das trocas térmica na forma latente, das respostas fisiológicas e do consumo de água, ocasionando na troca na forma sensível e redução na percentagem de peso das penas, não sendo observadas alterações no consumo de ração, rendimento de carcaça e ganho de peso. O presente estudo demonstrou que as galinhas d’ angola foram submetidas a estresse térmico severo base nos valores de ITU na temperatura de 32°C. Com o aumento da temperatura do ar as aves reduziram pela metade o calor perdido para o ambiente na forma sensível e aumentaram em mais de 80% o calor eliminado na forma evaporativa, elevando as respostas fisiológicas. Com base nos dados produtivos e rendimento de carcaça é possível afirmar que as galinhas d’ angola são adaptadas a condições ambientais de temperatura do ar até 32°C. Na temperatura do ar mais elevada, as aves reduziram a percentagem de penas, não havendo alterações no desempenho e carcaça das aves. Entre as respostas fisiológicas, a temperatura retal destacou-se, apresentando melhor correlação e concordância nas trocas de calor sensível e latente em função do acréscimo da temperatura do ar. |