Dissipação de energia térmica e desempenho produtivo de galinhas d'angola submetidas a diferentes condições ambientais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: LEITE, Patrício Gomes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12657
Resumo: A criação de galinhas d’ angola é uma alternativa viável para pequenos produtores rurais em regiões áridas e semiáridas, por serem aves rústicas e capazes de suportar as adversidades climáticas das regiões. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as trocas térmicas, respostas fisiológicas, desempenho produtivo e rendimento de carcaça de galinhas d’ angola (Numidia meleagris) em condições de termoneutralidade e estresse térmico. As aves foram distribuídas seguindo um delineamento inteiramente casualizado, sendo dois tratamentos (temperaturas do ar) e 4 repetições (os boxes experimentais), com 12 aves cada. A elevação da temperatura do ar resultou no aumento significativo das trocas térmica na forma latente, das respostas fisiológicas e do consumo de água, ocasionando na troca na forma sensível e redução na percentagem de peso das penas, não sendo observadas alterações no consumo de ração, rendimento de carcaça e ganho de peso. O presente estudo demonstrou que as galinhas d’ angola foram submetidas a estresse térmico severo base nos valores de ITU na temperatura de 32°C. Com o aumento da temperatura do ar as aves reduziram pela metade o calor perdido para o ambiente na forma sensível e aumentaram em mais de 80% o calor eliminado na forma evaporativa, elevando as respostas fisiológicas. Com base nos dados produtivos e rendimento de carcaça é possível afirmar que as galinhas d’ angola são adaptadas a condições ambientais de temperatura do ar até 32°C. Na temperatura do ar mais elevada, as aves reduziram a percentagem de penas, não havendo alterações no desempenho e carcaça das aves. Entre as respostas fisiológicas, a temperatura retal destacou-se, apresentando melhor correlação e concordância nas trocas de calor sensível e latente em função do acréscimo da temperatura do ar.