Ciganos e suas andanças por Campina Grande (1960-990): trajetórias de vidas, representações e práticas culturais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BATISTA, Gilmara Tavares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/482
Resumo: O presente trabalho busca cartografar representações de ciganos construídas através de jornais que circularam em Campina Grande, no período que corresponde a 1960-1990, assinalando como foram retratados em momentos de sociabilidades. Identificamos como foi construída a imagem dos ciganos a partir dos relatos orais de memória de pessoas não ciganas, e ainda, delineamos memórias de ciganos analisando como construíram suas identidades baseadas na alteridade. A fim de atingirmos os objetivos propostos, efetivamos a nossa análise, também, por via de uma pesquisa bibliográfica acerca do tema e dos arcabouços teóricos da perspectiva da História Cultural, como os de Certeau (práticas culturais, usos, táticas, espaço), Chartier (representação), Deleuze & Guattari (desterritorialização), Hall (identidades). Outros autores também contribuíram nas discussões sobre memória, como Candau, Montenegro, Portelli, Ansart; entre outros. Além disso, conectamos produções de pesquisas locais, que trazem como tema a cidade de Campina Grande. Desta forma, acreditamos que a pesquisa se constitui num exercício historiográfico que visa problematizar os lugares de produção dos discursos acerca de uma possível cultura cigana vivenciada nesta cidade.