Pós-tratamento físico-químico de efluentes pré-tratados anaerobiamente.
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11804 |
Resumo: | O reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB) é muito eficiente quanto a remoção dos sólidos em suspensão e do material orgânico do esgoto. No entanto, a digestão anaerobia não afeta os nutrientes de modo significativo, sendo, portanto, de grande importância o pós-tratamento desses efluentes. Alem de remover os nutrientes, o pós-tratamento visa complementar a remoção da matéria orgânica, de modo que o efluente produzido se enquadre nos requisites da legislação ambiental e propicie a proteção dos corpos d'água receptores. Nesse sentido, o presente trabalho avalia a viabilidade técnica e econômica do uso de processos físico-químicos para o pós-tratamento de efluentes de reatores UASB. A floculação dessas águas tem por objetivo a precipitação dos fosfatos, alem da produção de um efluente com baixos teores de sólidos em suspensão e material orgânico. Amostras do efluente de um reator UASB foram coletadas e submetidas aos ensaios em sistema de batelada realizados em aparelho para Jar Test. O período experimental foi dividido em duas etapas distintas. Inicialmente, foram realizados ensaios empregando-se cal virgem comercial (calcita) como agente coagulante ( 1ª Etapa). As dosagens da cal variaram de 200mg/L a 450mg/L. Posteriormente, foi experimentado sulfato de alumínio para o pós-tratamento de esgoto pre-tratado anaerobicamente (2ª Etapa). As dosagens de sulfato de alumínio foram de 50mg/L a 300mg/L. Os resultados obtidos foram bastante promissores, os quais revelam eficiências medias de remoção de matéria orgânica em termos de DQO e DBO de 53,4 e 62,7 %, respectivamente, para uma dosagem empregada de 250 mg da cal por litro de esgoto digerido. Foi verificada uma remoção bastante significativa de fosforo (81,8%) para a mesma dosagem. Já com relação ao emprego de sulfato de alumínio, as eficiências medias de remoção de DQO e DBO foram de 60,4 e 69,4 %, respectivamente, para uma dosagem de 150 mg/L deste sal por litro de esgoto digerido. Foi verificada uma remoção de fosforo de 93,1 % para a referida dosagem. Para estas dosagens desses coagulantes, o liquido tratado apresentou concentrações residuais deste nutriente abaixo de 1mg/L. |