Propriedades físicas e químicas do solo submetido à aplicação de efluente e matéria orgânica.

• Ano de defesa: 2016
• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Ronildo Roberto de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA; PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS; UFCG
• Palavras-chave em Português: Propiedades físico-químicas do solo; Solos; Pedologia; Solo - aplicação de efluente; Solo - aplicaçãod e matéria orgânica; Esterco bovino - adubação; Efluentes domésticos; Escassez hídrica; Textura do solo; Umidade do solo; Densidade real - solos; Propriedades físicas do solo; Propriedades químicas do solo; Reuso de água; Physical and chemical properties of soil; Physical properties of soil; Domestic effluents; Geociências; Ciências Agrárias
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/865

Devido à escassez hídrica nas regiões áridas e semiáridas a utilização de água residuária surge como uma alternativa para a agricultura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos físicos e químicos no solo decorrente da aplicação de efluente doméstico de fossa séptica e esterco bovino. O experimento foi conduzido em lisímetros instalados numa área dentro do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA/ UFCG), situado no Campus de Pombal - PB em ambiente natural, no período de junho a agosto de 2016. O delineamento experimental adotado foi o delineamento inteiramente casualisado (DIC), com oito tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram constituídos da seguinte maneira: T1 (100% da matéria orgânica e 100% de água do abastecimento); T2 (100% do efluente); T3 (100% da matéria orgânica e 100% do efluente) e T4 (25% da matéria orgânica, 25% do efluente e75% de água do abastecimento); T5 (50% da matéria orgânica, 50% do efluente e 50% de água do abastecimento); T6 (75% da matéria orgânica, 75% do efluente e 25% de água do abastecimento); T7 (25% da matéria orgânica, 75% do efluente e 25% de água do abastecimento) e T8 (75% da matéria orgânica, 25% do efluente e 75% de água do abastecimento). As variáveis analisadas foram: textura, densidade aparente do solo, densidade de partículas, porosidade total, umidade, potencial hidrogeniônico (pH), condutividade elétrica (CE), nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K) e sódio (Na). Concluiu-se que o uso de efluente de fossa séptica e matéria orgânica promoveram alterações na densidade do solo, porosidade total e não afetaram a densidade de partículas. Ocorreram elevações nos valores do pH e CE no extrato de saturação do solo; potássio e sódio. Enquanto que o nitrogênio e o fósforo tiveram um decréscimo. A fertilidade do solo ao final do experimento foi afetada pela redução da matéria orgânica no solo. O uso de 75% de matéria orgânica com 75% de efluente e 25% de água de abastecimento foi o mais recomendado em função dos menores riscos de degradação do solo