Cultivo hidropônico de tomate cereja utilizando soluções nutritivas salinas e peróxido de hidrogênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: GUEDES, Maria Amanda.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/32613
Resumo: Na região semiárida, a água salina pode ser uma alternativa para produção agrícola durante os períodos de escassez hídrica. Entretanto, é necessário o uso de estratégias capazes de amenizar os impactos da salinização e/ou sodificação dos solos e os efeitos do estresse salino sobre as plantas. Dentre as alternativas, destacam-se o cultivo em sistema hidropônico e a aplicação foliar de peróxido de hidrogênio. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicação foliar do peróxido de hidrogênio na fisiologia, crescimento, produção e qualidade pós-colheita de tomate cereja em um sistema hidropônico utilizando soluções nutritivas salinas. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação, em Pombal – PB, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas, sendo consideradas as parcelas com quatro níveis de condutividade elétrica da solução nutritiva - CEsn (2,1 - controle; 2,8; 3,5 e 4,2 dS m-1 ), e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0; 12; 24; 36 e 48 μM), como as subparcelas, com três repetições e duas plantas por parcela. O sistema de cultivo utilizado foi o hidropônico tipo Técnica de Fluxo Laminar de Nutriente – NFT e a aplicação do H2O2 foi feita no final da tarde com borrifadores manuais via foliar. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na concentração de 24 μM associadas à solução nutritiva salina de 2,1 dS m-1 , resultou em maior condutância estomática das plantas de tomate cereja, aos 65 dias após o transplantio. No entanto, o aumento da salinidade a partir de 2,8 dS m-1 afetou negativamente a morfofisiologia e os pigmentos fotossintéticos do tomate cereja. A condutividade elétrica da solução nutritiva acima de 2,1 dS m-1 foi prejudicial aos componentes de produção para número de frutos por planta, produção total por planta, peso médio de fruto, diâmetro polar do fruto e diâmetro equatorial do fruto. Entretanto, promoveu melhorias na qualidade póscolheita para o potencial hidrogeniônico, ácido ascórbico, sólidos solúveis, acidez titulável e açucares totais dos frutos. As concentrações de 22 e 25 µM de peróxido de hidrogênio atenuaram os efeitos nocivos do estresse salino sobre o número de frutos e os teores de ácido ascórbico, além de favorecer uma maior produção total de frutos de tomate cereja por planta.