Estudo higrotérmico de compósitos poliméricos reforçados por fibras vegetais juta/algodão manufaturado por RTM: caracterização mecânica e sorção de água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: PINTO, Maria Verônica Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
RTM
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7078
Resumo: Atualmente existe uma maior preocupação com o ecossistema, que inclui uma legislação mais rigorosa e uma educação/conscientização da população quanto ao consumo e descarte de produtos. Neste sentido, este trabalho trata da utilização de fibras vegetais como reforço em compósitos de matriz polimérica. Os compósitos reforçados com fibras vegetais são biodegradáveis razoavelmente fortes, leves e não trazem danos à saúde. Entretanto apresentam baixo módulo de elasticidade, pobre resistência à umidade e baixa resistência mecânica, se comparado a compósitos reforçados de fibras sintéticas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho, é caracterizar mecanicamente compósitos híbridos de tecido juta-algodão/poliéster a seco e com sorção de água em diferentes temperaturas, utilizando duas frações volumétricas de fibras. Os compósitos foram moldados pelo processo de RTM (Moldagem por Transferência de Resina), com frações volumétricas de fibras de 32 (4 camadas de tecido juta/algodão) e 48% (6 camadas de tecido juta/algodão). Foi realizado ensaio de sorção de água dos compósitos nas temperaturas de 25, 50 e 75 °C, e na sequência, os compósitos submetidos à sorção de água nas temperaturas de 50 e 75°C foram caracterizados em tração (ASTM D3039), impacto Izod (ASTM D256) e flexão (ASTM D790). Em todos os ensaios, verificou-se que quanto maior a temperatura do banho de água, menor o tempo para atingir a saturação máxima do compósito. Isto foi decisivo para a escolha das temperaturas de 50 e 75°C a fim de diminuir a quantidade de material nos estudos experimentais. Para as propriedades mecânicas em tração, flexão e impacto, fica evidente a perda das propriedades mecânicas dos compósitos quando estes absorvem água, o que pode ser atribuído à plastificação da matriz e ao descolamento das camadas de fibras dos compósitos, reduzindo a adesão interfacial entre fibra e matriz. Além disso, as fibras vegetais incharam com a absorção da água.