Análise comparativa de uma mistura asfáltica ensacada comercial com um pré-misturado a frio e um concreto asfáltico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: JESUS, Felipe Freitas Santos de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/21943
Resumo: O aumento da malha rodoviária em todo o mundo, juntamente com a elevação da emissão de gases estufa contribuintes para o aquecimento global, tem requerido do segmento de pavimentação asfáltica inovações quanto aos seus produtos. Com as solicitações dos veículos juntamente com as intempéries, os revestimentos acabam apresentando danos em sua extensão, surgindo então a necessidade de repará-los de forma rápida e eficaz. As misturas quentes, em especial o Concreto Asfáltico (CA), são as que apresentam melhor desempenho mecânico, porém exigem alto controle tecnológico e logístico tornando-as inviáveis para pequenos reparos. Neste contexto, as misturas frias como a Mistura Asfáltica Ensacada (MAE) e o Pré-Misturado a Frio (PMF) surgem como possíveis soluções para serviços como “tapa buracos”’ por serem de fácil aplicação e exigirem menor gasto energético que o CA para sua execução. Os fabricantes dessa mistura veiculam em seus websites que a MAE é um CA que pode ser armazenado, no entanto, estudos já realizados sobre esta mistura mostraram desempenho inferior da mesma, se comparada ao CA como revestimento asfáltico. Logo, o presente estudo trata de comparar as propriedades físicas e mecânicas da MAE com um PMF e um CA de controle. Para isso, após determinados o teor de ligante e a composição granulométrica da MAE através da extração de ligante, foi encontrado um número de giros padrão no Compactador giratório para as três misturas. Em seguida foram produzidas as misturas de controle, com a mesma composição granulométrica e teor de ligante da MAE. Todos os corpos de prova (CPs) foram moldados no Compactador Giratório SUPERPAVE (CGS). Os ensaios mecânicos realizados foram: Resistência à Tração, Módulo de Resiliência, Dano por Umidade Induzida (DUI) e fadiga por compressão diametral. A MAE apresentou desempenho mecânico inferior às duas misturas de controle, contrariando o que alguns fabricantes divulgam, sendo o PMF mais indicado para serviços de reparo. Os resultados evidenciam a necessidade de normatização da MAE visto que sua performance mecânica não se aproximou nem de um PMF, não condizendo, portanto, à informação propagandeada sobre este tipo de mistura.