Separação de microalgas através de membranas de osmose inversa e cerâmica com aproveitamento do permeado para futuros cultivos.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10983 |
Resumo: | Nos últimos anos, observou um elevado interesse no potencial biotecnológico das microalgas, principalmente devido a identificação de diversas substancias sintetizadas por estes organismos. A imensa biodiversidade delas aliadas ao melhoramento genético e ao estabelecimento de tecnologia de cultivo em grande escala vem permitindo que estas sejam utilizadas em diversas aplicações. Em especial o tratamento de águas residuais de processos industriais, mitigação do efeito estufa pela assimilação do dióxido de carbono (CO2 ) e a produção de biocombustíveis como o biodiesel e o etanol. Um dos maiores problemas na produção de microalgas e a sua separação, tendo em vista a necessidade de preservar sua biomassa, bem como as características celulares. Dentro dos diversos métodos de separação de microalgas os mais utilizados são: centrifugação, filtração, floculação, e em determinado casos, onde as dimensões são bastante pequenas, utiliza-se a separação por meio da adição de coagulante, que em sua maioria, são constituídos por sais metálico que pode prejudicar na composição química da célula e impede o uso de meio apos a separação. A escolha do método de separação depende das propriedades das microalgas, tais como densidade, tamanho e o valor do produto desejado. Portanto tem a necessidade de procurar novas técnicas de separação de microalgas que não modifique as características; os processos de separação por membranas tem como vantagem não romper a estrutura celular e permitem uma maior separação dependendo da porosidade da mesma, alem do mais, o permeado oriundo da separação pode ser reaproveitado como meio de cultivo das microalgas, por esse motivo o seguinte trabalho tem como objetivo avaliar a potencialidade do uso de membranas para separação de microalgas com a reutilização meio de cultivo oriundo da separação visando a redução de custos e resíduos líquidos. Este estudo objetiva avaliar a potencialidade do uso de membranas de Osmose inversa e Membranas cerâmicas para separação de microalgas Chlorella sp. com reaproveitamento do meio de cultivo oriundo da separação visando a redução de custos e lançamento inadequado dos resíduos líquidos. Obteve bons resultados nos dois tipos de separação, comparando o reaproveitamento da adição com 250mL e 50 ml do permeado do volume do inoculo na de Osmose Inversa conseguiu atingir uma população de 3,3x10' cel.ml/1 e de 2,86x107 cel.mL1 , respectivamente. Enquanto o processo de separação por membrana cerâmicas utilizando as mesmas condições da Ol, obteve um crescimento 4,1x107 cel.mL"1 para o de 25% de permeado e de 3,40x107 cel.mL"1 para o de 500 mL de permeado. Em relação a produção versus consumo energético a separação por membranas via osmose inversa apresentou um consumo de energia pratica de 3,96Kw.h/m3 enquanto o processo de separação por membrana cerâmica obteve 0,510Kw.h/m3 mostrando assim uma alternativa bastante promissora considerada através dos resultados obtidos, uma vez que houve uma maior redução nos custos energéticos e uma maior produtividade celular, tornando assim uma tecnologia econômica e ambientalmente correta no cultivo e separação de microalgas Chlorellas sp. |