Avaliação da remoção de matéria orgânica em reservatório profundo de estabilização.
Ano de defesa: | 1996 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11178 |
Resumo: | Os reservatórios de estabilização foram desenvolvidos em Israel, ha cerca de 20 anos, para o armazenamento e tratamento de águas residuárias, na estação chuvosa, para, em seguida, irrigarem regiões semi-áridas durante a estação de estiagem. Hoje, mais de 130 destes estão em operação, com capacidades de armazenamento variando de 50.000 a 11 milhões m3 Esta tecnologia tem sido aplicada em outros países, como Espanha e Índia. Este trabalho descreve o desempenho de um reservatório de estabilização no tratamento de esgotos domésticos, enfatizando a remoção de matéria orgânica. O sistema experimental, em escala - piloto, constituído por 3 reservatórios profundos de estabilização ( RE 1,RE 2 e RE 3 ) e uma lagoa anaerobia At12 estava situado nas dependências da Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgotos Sanitários da Universidade Federal da Paraíba ( EXTRABES - UFPB ), localizada na cidade de Campina Grande ( 7° 13*11" sul, 35° 52'31" oeste a 550 m acima do nível do mar) Nordeste do Brasit. A presente pesquisa se restringiu a dois Experimentos no reservatório RE1. O Experimento I foi monitorado, de abril a setembro de 1994 e o Experimento II de setembro a dezembro de 1994. O reservatório de estabilização foi operado em três fases distintas: enchimento, estabilização ou descanso e esvaziamento. Durante o período de enchimento e esvaziamento, as amostras eram coletadas todas as vezes que o nível do reservatório aumentava ou diminuía em um metro, respectivamente, e na fase de estabilização semanalmente. As coletas eram realizadas as 8 h, quando eram feitas as analises físico-químicas ( DBOs, DQO, sólido suspenso, pH, oxigênio dissolvido, temperatura e alcalinidade total) e as 15 h, para a monitoração do pH, temperatura e oxigênio dissolvido. O esgoto bruto e o efluente da lagoa anaerobia também foram analisados. No Experimento I o tempo de enchimento do reservatório RE 1 foi de 35 dias e no Experimento II foi de 18 dias e o tempo de detenção hidráulica, na lagoa anaerobia A12, no primeiro Experimento foi de 1 dia enquanto que no segundo foi de 0,5 dia. Alem da DBO e DQO, este trabalho descreveu os comportamentos dos parâmetros pH, sólidos suspenses, temperatura, oxigênio dissolvido e alcalinidade total. Os resultados da monitoração do sistema, nos dois experimentos, demonstraram remoções de DBOs de 81 % e de 78%, respectivamente. Comparados com os resultados obtidos em estudos realizados em outros países, principalmente, em Israel, estes foram bastante satisfatórios. |