Ensaios de resistência dinâmica em disjuntores: análise de sensibilidade da corrente e da velocidade de abertura dos contatos.

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Adriano Costa de.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI; PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Disjuntores - ensaios de resistência; Ensaios de resistência dinâmica - disjuntores; Sensibilidade da corrente - análise; Velocidade de abertura dos contatos; Resistência dinâmica; Corrente de teste; Diagnóstico em disjuntores; Disjuntores de alta tensão; Manutenção em disjuntores; Câmaras de extinção; Dynamic resistance tests - circuit breakers; Current sensitivity - analysis; Dynamic resistance; Test current; Diagnosis in circuit breakers; High voltage circuit breakers; Maintenance on circuit breakers; Extinction chambers; Engenharia Elétrica.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19967

A medição de resistência dinâmica (MRD) é uma técnica de diagnóstico utilizada para aferir o grau de degradação dos contatos de disjuntores. A mesma se destaca por ser capaz de analisar tanto os contatos principais como os de arco. Neste trabalho é realizada uma análise da reprodutibilidade dos resultados de ensaios de MRD implementados com e sem redução da velocidade de abertura dos contatos, além de uma análise sobre a influência do nível de corrente de teste nos ensaios de MRD. Para avaliar a metodologia, uma comparação foi feita utilizando o coeficiente de determinação (R2) entre os resultados de MRD executadas com velocidade reduzida e com velocidade nominal. Para realização dos ensaios, adotou-se um sistema alternativo de medição, que consiste em um osciloscópio digital, uma bateria estacionária, sensores de tensão e corrente e resistores de cromo-alumínio-ferro. O sistema proposto permite a aplicação de uma corrente de teste de até 300 A. Para reduzir a velocidade de abertura dos contatos, foi desenvolvido um sistema composto por um redutor de velocidade acoplado a um motor assíncrono que, por sua vez, foi acionado por um inversor de frequência. A partir dos resultados obtidos com as amostras estudadas, verificou-se que: os resultados de MRD executadas com velocidade nominal de abertura dos contatos não se repetem em ensaios similares; ensaios de MRD executados em velocidade nominal e utilizando os níveis mínimos de corrente de teste indicados pelas normas IEC e ANSI são altamente afetados pela interferência de películas de óleo, gerando diagnósticos errôneos e/ou não confiáveis; ensaios de MRD realizados com velocidade reduzida de abertura dos contatos fornecem maior reprodutibilidade dos resultados; para ensaios de MRD realizados com velocidade reduzida, níveis maiores de corrente de teste ajudam a aumentar a reprodutibilidade dos resultados, no entanto, este efeito diminui a medida que a velocidade de abertura vai aumentando.