Desenvolvimento de um processo para incorporação de fios de juta em matriz termoplástica e caracterização dos compósitos.
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1811 |
Resumo: | As fibras vegetais são utilizadas em compósitos polimérlcos devido ao seu baixo peso e custo e por apresentarem boas propriedades mecânicas, Além disto, são provenientes de fontes renováveis, não são tóxicas e apresentam urna baixa abrasividade. Devido a isto, os compósitos produzidos com fibras naturais podem ser considerados ecologicamente amiqáveis. As fibras vegetais são mais utilizadas como reforço em matrizes termofixas, porém nos últimos anos vem crescendo o interesse per compósitos com matriz termoplástica, Normalmente, para esta última, são utilizadas fibras curtas. Entretanto, a utilização de fibras curtas não gera produtos com boas propriedades mecânicas. Porém quando as fibras vegetais são alinhadas, longas e contínuas, suas potencialidades rnáxlmas de reforço são repassadas ao compósito. Sendo assim neste trabalho foi desenvolvida uma técnica para se incorporar fibras longas, alinhadas e contínuas de juta em matrizes termoplástica. 0 processo se caracteriza por utilizar dois passos distintos, a saber: 1) filament winding - onde fios da fibra desejada são dispostos sabre uma placa rnetálica envolvida por filmes da matriz termoplástica, seguido de 2) recobrimento da placa com outros filmes de matriz termoplástica e compressão do conjunto a quente. 0 produto obtido (placas contendo fibras longas e alinhadas, recobertas por matriz termoplástica) e então empilhado na sequência de orientação desejada e consolidado por compressão a quente mais uma vez para formar os compósitos propriamente ditos. Os compósitos obtidos foram caracterizados mecanicamente (em tração, flexão e impacto), em função do teor de fibra, do fio de juta utilizado (classificados como 10/1 formado por uma única perna; e 10/2 - formado por duas pernas) e do índice de fluidez da matriz. Os resultados demonstraram que a incorporação dos fios de juta a matriz termoplástica provoca aumentos significativos na resistência a tração;,no módulo de elasticidade (tanto em tração, quanta em flexão) e 80 dobramento. Por outro lado, a reslstência ao impacto dos compósitos foi reduzida se comparada ada matriz . |