Indução à tolerância ao estresse salino em cebolinha mediante priming com H2O2 em cultivo hidropônico.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28173 |
Resumo: | O sistema hidropônico com o uso de águas salinas é uma alternativa para a produção de hortaliças no semiárido brasileiro, no entanto, os sais quando em elevada concentração podem reduzir a produção agrícola. Uma tecnologia para mitigar os efeitos da salinidade consiste na aclimatação de sementes com peróxido de hidrogênio, que pode atuar como molécula sinalizadora, capaz de induzir respostas de tolerância ao estresse salino. Assim, objetivou-se com este estudo, avaliar a indução da tolerância ao estresse salino mediante ao priming com H2O2 em cultivo hidropônico. O experimento foi conduzido em ambiente protegido pertencente à Universidade Federal de Campina Grande. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 5, sendo cinco níveis de condutividade elétrica da solução nutritiva: 1,0; 2,0; 30; 4,0 e 5,0 dSm-1 e cinco concentrações de peróxido de hidrogênio 0,0; 0,15; 0,30; 0,45 e 0,60 mmol, com três repetições e três plantas por subparcela. As concentrações de peróxido de hidrogênio foram aplicadas por meio da embebição das sementes por 24 horas. Avaliou-se as variáveis de crescimento: altura de planta, número de folhas, comprimento e diâmetro do bulbo, biomassa fresca e fitomassa seca do bulbo, biomassa fresca e fitomassa seca das folhas. Também foram avaliados os pigmentos; clorofila a, clorofila b e carotenoides e os teores de H2O2, quantidade de malondialdeído (MDA) e a atividade da catalase nas plantas de cebolinha. A utilização de peróxido de hidrogênio como priming nas sementes de cebolinha induziu a tolerância das plantas ao estresse salino, minimizando os efeitos deletérios da salinidade da solução nutritiva no crescimento, pigmentos e produção. O aumento da salinidade da solução nutritiva promoveu aumento no teor de peróxido de hidrogênio, peroxidação lipídica. A aclimatação das sementes de cebolinha com peróxido de hidrogênio na concentração de 0,45mmol nas plantas que foram cultivadas na solução nutritiva de 3,73 dSm-1 obteve a máxima atividade da enzima catalase. |