Estoques de carbono e nitrogênio em vertissolo e condições socioeconômicas e ambientais na microbacia hidrográfica do Riacho Val Paraíso (PB).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BARROS, José Deomar de Souza.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16798
Resumo: A mudança de uso do solo leva a importantes alterações nos estoques de carbono - C e de nitrogênio - N do solo e, consequentemente, na ciclagem global desses elementos. O estudo foi realizado na microbacia hidrográfica do Riacho Val Paraíso (PB), teve por objetivo avaliar as implicações das formas de uso do solo sobre os estoques de carbono ( C ) e nitrogênio ( N )na Microbacia Hidrográfica do Riacho Val Paraíso (PB). As amostragens de solo estudado, Vertissol, foram efetuadas em quatro repetições (quatro perfis), nas profundidades de 0-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm. Os sistemas selecionados foram vegetação nativa; vegetação rala, pastagem, agricultura anual e agricultura permanente. Para avaliar as condições socioeconômicas e ambientais foram aplicados 68 questionários de acordo com a metodologia de Rocha (1997), e aplicado na forma de entrevistas em visitas feitas as comunidades rurais que fazem parte da microbacia supramencionada. As amostras de solo apresentaram valores de pH variando entre moderadamente ácido e alcalino, altos teores de Ca2+, Mg2+, K+ e P. Os menores valores de densidadeforam apresentados na área de vegetação nativa em relação aos sistemas de manejo, bem como na profundidade de 0 a 10 cm em relação às profundidades de todos os sistemas de manejo. Os teores e os estoques de carbono e nitrogênio diminuíram após a mudança de vegetação nativa para os sistemas agropecuários e diminuíram em relação às profundidades analisadas. Os sistemas de produção agrícola e pecuária estão desempenhando papel de emissor de C-CO2, quando comparados com a vegetação nativa. A região se encontra em elevado processo de deterioração socioeconômica, com mais de 50% de comprometimento. Diante disso, o manejo conservacionista do solo pode tornar-se uma alternativa para mitigar as emissões dos gases de efeito estufa, contribuindo para a sustentabilidade do sistema de produção familiar.