Desempenho operacional do módulo 2 da estação de tratamento de esgotos de mangabeira na grande João Pessoa.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: BARACUHY, Manuela Pontes.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11327
Resumo: Este estudo avaliou o desempenho operacional do Modulo 2 da Estação de Tratamento de Esgotos de Mangabeira na Grande João Pessoa (7°10"Sul; 34°49"Oeste), estado da Paraíba, nordeste do Brasil, que foi inicialmente projetado para funcionar com reatores com lodo em suspensão, contando com uma lagoa aerada com mistura completa, seguida por uma aerada facultativa e, por ultimo, uma lagoa de maturação, mas, em virtude de uma nova politica administrativa da empresa encarregada de sua operação, o sistema foi trans form ado e passou a operar com duas lagoas anaerobias seguidas de uma lagoa facultativa secundaria, Amostras do esgoto bruto (EB) afluente e efluentes das lagoas anaerobia 1 (LA1), anaerobia 2 (LA?) e facultativa (LF) foram coletadas semanalmente por um período de oito meses (marco a novembro de 2005), tendo sido analisadas as variáveis pH, DBOs , DQO, oxigênio dissolvido, temperatura, sólidos suspensos, condutividade elétrica, alcalinidade total, acidez total e o indicador de contaminação fecal coliformes termotolerantes. A concentração da biomassa de algas e cianobactérias expressa como clorofila "a", foi determinada em amostras dos efluentes da segunda lagoa anaerobia e da lagoa facultativa secundaria. Também. foi estudada a variabilidade da vazão afluente a LA1 e foram realizados dois estudos com vistas a caracterização das variáveis de qualidade do afluente e dos efluentes do sistema ao longo do ciclo diário. Com os resultados obtidos da monitoração da vazão e da DBOs media (264mg/l) afluente ao Modulo 2, foi possível estimar a vazão media diária de 35,52 1/s, a carga orgânica volumétrica de 57,74gDBOs/m3.dia. valores que estão abaixo dos previstos em projeto para o final do piano, e o tempo de detenção hidráulica real de 28,41 dias para o sistema, que e superior ao de projeto. Essas características operacionais mostram que o sistema esta operando com folga. Com a monitoração foi observado que o desempenho do sistema e compatível com os de outros sistemas regionais (Campina Grande e Guarabira) de configurações semelhantes e que a serie de lagoas anaerobias foi eficiente, sendo que a maior eficiência de remoção ocorreu na primeira lagoa da serie. A mudança promovida na configuração do sistema foi satisfatória, entretanto o efluente ainda não atende as exigências para ser lançado no corpo receptor.