Processamento e armazenamento de grãos de abóbora.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11726 |
Resumo: | A abóbora e um alimento bastante consumido; suas sementes (grãos), entretanto são descartadas e consideradas subproduto. Visando a utilização alimentar dos grãos de abóbora, fez-se sua caracterização química e físico-química e o estudo do seu armazenamento. Os grãos de abóbora in natura foram processados sendo submetidos a secagem e a cocção. Realizou-se a secagem dos grãos de abóbora em estufa a 100 °C com o intuito de produzir amostras secas com 2, 4, 6, 8 e 10% de teor de agua, denominados tratamentos T 1 , T2, T3, T4 e T5, respectivamente; em seguida, as amostras secas foram armazenadas em embalagem rígida de polipropileno com tampa, durante 180 dias, a temperatura ambiente. Procedeu-se, também, ao cozimento dos grãos de abóbora, os quais foram acondicionados em recipientes de vidro com tampa hermética e armazenados durante 90 dias, a temperatura ambiente. A cada 30 dias, os grãos secos e cozidos foram submetidos a analises química e físico-química, ao longo do armazenamento, quanto ao teor de agua, cinzas, pH, acidez total titulável, proteína bruta, amido, açúcares totais, libra bruta e cor. O controle microbiológico de coliformes, bolores e leveduras, foram realizados no inicio e no final do armazenamento. Verificou-se, para os grãos de abóbora cozidos, que não houve alteração do teor de agua nem da proteína entre o inicio e o final do período avaliado, mas ocorreu uma manutenção, ao longo do armazenamento, nas medias da libra bruta, das cinzas e da intensidade de amarelo; constatou-se redução dos açúcares totais, do amido, do pH e da luminosidade alem de aumento da acidez e da intensidade de vermelho, entre o tempo zero e 90 dias de armazenamento. Para os grãos de abóbora secos não houve alteração do teor de agua para os tratamentos T1 e T5, ao longo do armazenamento. Constatou-se uma manutenção da proteína bruta, da libra bruta, do amido, das cinzas, da luminosidade, da intensidade de vermelho e da intensidade de amarelo, e um pequeno aumento da acidez, entre o inicio e o final do armazenamento, para todos os tratamentos. Houve redução do pH para os tratamentos T1, T3, T4 e T5, e dos açúcares totais para os tratamentos T2 , T3 , T4 e T5 , entre o inicio e o final do período avaliado. Os grãos de abóbora secos e cozidos obtiveram bom índice de aceitação e a microbiologia dos grãos armazenados apresentou valores admitidos pela literatura. |