Adaptabilidade de ovinos Soinga e Santa Inês em função da dieta e do ambiente térmico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Fábio Santos do.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8708
Resumo: objetivou-se avaliar e comparar a adaptabilidade dos genótipos Soinga e Santa Inês em função da dieta e do ambiente térmico por meio dos parâmetros fisiológicos, hematológicos e testes de tolerância ao calor. Foram utilizados 24 ovinos machos não castrados, com aproximadamente 150 dias de idade e peso vivo inicial médio de 20,00 ± 3,00 kg. As dietas utilizadas foram silagem de sorgo e concentrado com relação volumoso:concentrado (50:50 e 70:30). Foi avaliada a temperatura ambiente, umidade relativa e temperatura de globo negro, índice de temperatura do globo negro e umidade, carga térmica de radiação na sombra e no sol. Os parâmetros fisiológicos avaliados foram frequência respiratória (FR, mov m-1), temperatura superficial (TS, ºC) e temperatura retal (TR, ºC), níveis de glicose sanguínea, parâmetros hematológicos, contagem diferencial de leucócitos e calculou-se o índice de tolerância ao calor e coeficiente de tolerância ao calor. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. As médias das variáveis ambientais, do índice de temperatura de globo negro e umidade e da carga térmica de radiação foram acima do preconizado para a espécie ovina. Houve interação (P<0,05) dos genótipos com o ambiente em relação a TS e a TR. O genótipo Soinga apresentou temperaturas mais baixas que o Santa Inês. Imediatamente após o estresse, a FR foi (P<0,05) maior que nos ambientes antes e após o estresse. Os níveis de glicose foram estatisticamente diferentes (P<0,05) em todos os fatores avaliados, apesar das médias observadas não ultrapassaram os valores de referência. Houve diferença (P<0,05) nos constituintes eritrocitários, hematócrito, HCM e CHCM em função das épocas de coleta, sendo que estes, mantiveram-se dentro dos valores de referência para ovinos. Imediatamente após o estresse, o CTC foi (P<0,05) maior que nos ambientes antes do estresse. As dietas não influenciaram nas respostas fisiológicas e na tolerância ao calor dos genótipos Soinga e Santa Inês. No entanto, o ambiente térmico exerceu efeito sobre os parâmetros fisiológicos dos genótipos, e o Soinga mostrou-se igualmente tolerante as condições de estresse por calor quando comparado com o Santa Inês. Os parâmetros fisiológicos e hematológicos dos dois genótipos mantiveram-se dentro dos valores de referência para ovinos, com exceção da frequência respiratória que foi elevada em todos fatores avaliados.