O setor informal urbano frente à dinâmica capitalista: um estudo em Feira de Santana-BA.
Ano de defesa: | 2000 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA RURAL E REGIONAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4243 |
Resumo: | Neste trabalho objetiva-se discutir a situação da informalidade na economia através da abordagem do tido " setor informal " urbano frente à dinâmica capitalista. Isso se faz, inicialmente, a partir de uma investigação e análise do caráter deste "setor" dentro do processo de acumulação capitalista, tomando seus nexus e articulações, e observando-se a realidade do município de Feira de Santana- Ba., considerando esse ambiente empírico como uma ilustração daquilo que se pretende investigar, valendo-se de coleta e análise de dados primários e secundários. No curso desse processo de pesquisa visa-se ainda, analisar a construção conceptual estabelecida em torno da categoria "setor informal", atentando para a imprecisão concernente ao objeto em estudo e identificando sua caracterização usual, apresentando um perfil desse segmento. Além de refletir acerca de questões fundamentais concernentes ao tema, para um melhor entendimento deste fenômeno tão presente (e crescente), especialmente na realidade brasileira. Um fenômeno que vem desafiando os teóricos da economia assim como os formuladores de políticas públicas, em especial, ante o quadro de reestruturação produtiva que vem se desenhando. Por fim, advoga-se a existência de uma relação de inerência entre este espaço sócio-político-econômico, que é informalidade, e a lógica de acumulação capitalista que gera no seu processo espaços que aparentemente são "marginais". Defende-se, assim, que esse ambiente acaba por servir de um "amortecedor" de crises mais profundas à medida que absorve (ou vem absorvendo) mesmo que em condições de precariedade, parte significativa da mão-de-obra que não encontrando alocação nos espaços "protegidos" da economia, abriga-se na informalidade. |