5 - Fluorouracil encapsulado em microesferas de bionanocompósitos quitosana/argila: preparação e características de liberação.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19318 |
Resumo: | Neste trabalho, microesferas de quitosana e quisotana/montmorilonita (MMT), contendo o fármaco antitumoral 5-Fluorouracil (5-FU), foram produzidas pela técnica de inversão de fase usando um equipamento simples e de baixo custo desenvolvido durante a execução deste trabalho. Os efeitos da presença da montmorilonita e da morfologia das microesferas foram estudados com base nos perfis de liberação do 5-FU in vitro em solução tampão fosfato (PBS) em pH 1,2; 7,4 e 10, difratometria de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e simulações computacionais. Os resultados indicaram que o equipamento desenvolvido permitiu produzir esferas reprodutíveis e uniformes e que a incorporação de MMT a quitosana levou a formação de bionanocompósitos, o que resultou em um aumentou na eficiência de encapsulamento e redução do coeficiente de difusão do 5-FU nas microesferas, favorecendo a uma taxa de liberação mais lenta devido a uma maior acomodação das moléculas do 5-FU nas galerias da MMT. Em PBS pH 1,2 a liberação do 5-FU ocorreu por dissolução das microesferas, resultando em um comportamento de liberação não-Fickiano. Com relação à morfologia das microesferas, foi observado que microesferas de menor diâmetro apresentaram maior liberação de 5-FU no ambiente gastrointestinal simulado. As microesferas com bionanocompósito apresentaram características de liberação controlada com potencial para ultrapassar a barreira gástrica e liberar o 5-FU no ambiente intestinal. Além disso, apresentam morfologia compatível para uso em local específico, através de técnicas de quimioembolização. Assim, este estudo sugere que a metodologia utilizada foi adequada para a síntese de microesferas de bionanocompósitos quitosana/montmorilonita com alta eficiência de encapsulamento e com características controladas de liberação do fármaco, indicando que os bionanocompósitos podem ser sistemas promissores de administração do 5-FU por uma terapia menos invasiva do que a via venosa. |