Análise histológica temporal de folhas de laranjeira azeda inoculadas com Phytophthora parasítica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: FERREIRA, Larissa Thuane Medeiros Furtado.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Educação e Saúde - CES
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9825
Resumo: Estudos de interação planta-patógeno ao nível histológico têm sido realizados através de bioensaios, colocando o patógeno em contato com tecidos de plantas e observando estes através de microscopia. Estas observações microscópicas da infecção ou penetração podem ser estudadas através de acompanhamentos em diversos tempos após inoculação ou também podem ser acompanhados ao decorrer da infecção. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi analisar folhas de laranjeira azeda inoculadas com Phytophthora parasitica, agente causal da doença gomose, por meio de microscopia de luz em diferentes tempos após a inoculação pelo método de isca modificado. Micélio do isolado IAC095 de P. parasitica, proveniente do Centro APTA Sylvio Moreira, foi inoculado em água junto com discos de folhas de laranjeira e a interação planta-patógeno foi acompanhada em oito tempos diferentes, 0, 12, 24, 36, 48, 60, 72 e 96 horas após inoculação. Como resultado observou-se que o patógeno é atraído pelos discos foliares de laranja azeda, imediatamente. O local de maior atração imediata do patógeno é pelos vasos condutores primários e secundários feridos. Após a inoculação, as hifas se fixaram nos vasos condutores 12 horas e ainda não às 0 horas; um aumento na proliferação de hifas ocorre entre 36 e 48 horas; a perda da coloração esverdeada dos discos de folhas para tonalidade verde lodo ocorreu às 60 horas; e às 96 horas foram observadas necrose e presença do patógeno no ambiente intercelular. A visualização de estruturas de reprodução do patógeno ocorre às 12 horas para esporângios e às 60 horas para o aparecimento de clamidósporos. Portanto, o método de isca modificado é viável para estudos de interação citros-Phytophthora parasitica ao nível histológico.