Atenuação do estresse salino em genótipos de algodão colorido pela aplicação de peróxido de hidrogênio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: VELOSO, Luana Lucas de Sá Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26258
Resumo: O algodoeiro é uma cultura socioeconomicamente importante para o agronegócio brasileiro, por ser o principal fornecedor de fibras para a indústria têxtil. Seus genótipos de fibra naturalmente colorida têm recebido atenção por parte da indústria e dos produtores, por dispensar tingimento das fibras. No entanto, o avanço da cotonicultura em regiões semiáridas pode ser limitado pela salinidade da água de irrigação e pela escassez de água de baixo índice salino. Assim, a adoção de estratégias de cultivo, como aplicações exógenas de peróxido de hidrogênio e o uso de genótipos tolerantes à salinidade, podem viabilizar o uso de água salina na irrigação. Nesta perspectiva, objetivou-se com a pesquisa avaliar a morfofisiologia, produção e qualidade de fibra de genótipos de algodoeiros coloridos irrigados com água salina e aplicações foliares de peróxido de hidrogênio. A pesquisa foi desenvolvida em casa de vegetação sob delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 × 3 × 2, referente a quatro concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 25, 50 e 75 µM), três genótipos de algodoeiro (BRS Rubi, BRS Verde e BRS Topázio) e duas condutividades elétricas da água de irrigação - CEa (0,8 e 5,3 dS m-1), com três repetições. A aplicação foliar de 50 µM de peróxido de hidrogênio atenuou o estresse salino nas plantas de algodoeiro BRS Rubi sob irrigação com água de 5,3 dS m-1. A irrigação com água de 0,8 dS m-1 associada à aplicação foliar de 50 µM de peróxido de hidrogênio promoveram os maiores teores dos pigmentos fotossintéticos e da fluorescência máxima, fluorescência variável e eficiência quântica do PSII do algodoeiro BRS Rubi. A irrigação com água de 0,8 dS m 1 junto a aplicação foliar de 75 µM de peróxido de hidrogênio promoveu massa de algodão em caroço, massa de pluma, resistência, índice micronaire, maturidade do algodoeiro BRS Topázio, aos 130 dias após o semeio. Além disso, a água de 5,3 dS m-1 associada a aplicações de 25 µM podem serem usadas na irrigação do algodoeiro BRS Topázio por promover maior produção e qualidade de fibra.