Produtividade agrícola de cana-de-açúcar irrigada com gotejamento em quatro ciclos de cultivo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BRITO, Klebson Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28112
Resumo: Entender as necessidades hídricas dos cultivos de cana-de-açúcar é imprescindível quando se buscam melhores colheitas, visto que um dos principais fatores que limitam a produtividade agrícola no Nordeste brasileiro, é a precipitação pluvial, razão por que se instalou, com objetivo de analisar a redução da produtividade da cana-de-açúcar devido à deficiência hídrica em quatro ciclos de produção, um experimento na região de Rio Largo – AL com sete lâminas de irrigação determinadas com base na evapotranspiração de referência (ETo): 0% ETo, 25% ETo, 50% ETo, 75% ETo, 100% ETo, 125% ETo e 150% ETo. Durante o experimento a temperatura do ar variou de 20,77 a 29,19 °C (média de 24,9 °C). A precipitação pluvial total no ciclo de cana-planta foi de 2.105 mm enquanto a ETc foi de 1.684 mm; no ciclo da 1ª Soca a chuva acumulou 2.002 mm e a ETc nesse mesmo ciclo foi de 1.516 mm. A chuva total na 2ª Soca foi 2.017 mm e a ETc total de 1.592 mm. A menor precipitação foi no ciclo da 3ª Soca (983 mm) e a ETc foi de 1.589 mm. Na cana-planta, 1ª Soca, 2ª Soca e 3ª Soca, o déficit hídrico foi 578, 409, 571, 856 mm, respectivamente e o excesso hídrico foi 998, 874, 976 e 229 mm, na mesma ordem. A produtividade agrícola média dos cultivos foi de 160,25; 130,43; 101,19 e 92,01 t ha-1 nos quatro ciclos, respectivamente. A cana-de-açúcar irrigada com 150% da ETo produziu, em média, 140,1 t ha-1 e a média de produtividade do sequeiro foi de 94,1 t ha-1 nos quatro ciclos de cultivo. A lâmina de 150% da ETo proporcionou acréscimo de produtividade agrícola de 67% quando comparada às parcelas sem irrigação; a lâmina de 100% da ETo foi superior 46% à media do sequeiro. A redução de produtividade em função da deficiência hídrica variou de 0,137 t mm-1 em cana-planta a 0,050 t mm-1 em 3ª Soca (média de 0,07 t mm-1). As curvas de regressão polinomial do segundo grau representaram bem a relação entre o déficit hídrico e a produtividade da cana-de-açúcar.