Estabilização de lodo de sistemas aeróbios em reatores tipo UASB.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11291 |
Resumo: | Este trabalho avaliou o desempenho do reator UASB quando utilizado como unidade de pre-tratamento de esgoto bruto e para a estabilização de lodo aeróbio ao mesmo tempo. O fato de entrar em estado de putrefação pouco tempo depois de interromper o fornecimento de oxigênio no descarte, devido a alta quantidade de matéria orgânica biodegradável, faz com que o lodo aeróbio necessite ser estabilizado. A alternativa de se utilizar o reator UASB com unidade de adensamento e digestão do lodo aeróbio se torna uma alternativa atraente, visto que os processos atuais de estabilização de lodos são onerosos. Foram monitorados 4 reatores UASB (R1, R2, R3 e R4) operados com um tempo de detenção hidráulica (TDH) de 6 horas e carga orgânica especifica media de 2,8 kgDQOm-3dia-1 oriunda do esgoto bruto municipal. Os reatores R2, R3 e R4 receberam cargas adicionais de DQO na forma de lodo aeróbio e nas proporções de 20, 40 e 6 0% da carga organica advinda do esgoto bruto, respectivamente. Os resultados mostram que mesmo para o reator que recebia a maior carga de lodo a remoção de DQO do esgoto foi superior a 70%, o que garante um pre-tratamento eficiente. Amostras do lodo anaeróbio dos reatores UASB, quando incubados durante 40 dias, apresentaram redução de sólidos voláteis media menores que 17%, ficando dentro dos limites recomendados pela EPA (1992), indicando um lodo com um bom grau de estabilidade. A capacidade metabólica do lodo anaeróbio, quantificada no teste de atividade metanogênica especifica (AME), apresentou uma tendencia de aumento para os reatores que recebiam as maiores cargas de lodo aeróbio. Propriedades físicas importantes do lodo, tais como sedimentabilidade e filtrabilidade, não foram afetadas pelas adições de cargas de lodo aeróbio. Já o lodo expulso junto ao efluente necessita de cuidados especiais, visto que a redução de sólidos voláteis foi superior a 17%, indicando que o mesmo pode ainda não possuir um grau de estabilização compatível com uma disposição final segura. |