Dinâmica da degradação ambiental no município de Taperoá - Paraíba: um estudo espaço-temporal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PEREIRA, Júlia Soares.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9054
Resumo: O município de Taperoá localiza-se na região central do Estado da Paraíba, Mesorregião Borborema e Microrregião do Cariri Ocidental. O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido do Brasil, tendo como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco a seca. Esta pesquisa está centrada no estudo da degradação ambiental no município de Taperoá - Paraíba, levando em consideração os limites geográficos que fica em torno da sub-bacia do rio, sendo ao norte, Areia de Baraúna, Salgadinho e Assunção, ao leste, Santo André e São José dos Cordeiros, ao sul, São José dos Cordeiros e Livramento, e ao oeste, Cacimbas e Passagem. Foram utilizados recursos disponíveis através das técnicas de geoprocessamento. O objetivo geral da pesquisa é analisar os níveis de degradação a partir de um estudo espaço temporal da cobertura vegetal, degradação das terras, além das vulnerabilidades da região, sendo elas social, econômica, tecnológica, ambiental e de susceptibilidade as estiagens. Para atender tais objetivos, foram realizados estudos comparativos dos anos de 1990 e 2015, dentro dos limites geográficos apresentados. Os resultados evidenciaram vegetação densa com aumento de 7,34 km2 de cobertura vegetal e a semidensa de 8,85 km2, já a vegetação rala obteve um aumento significativo de 61,89 km2, no intervalo estudado de 25 anos. A vegetação semidensa rala teve uma diminuição de 60,73 km2 e a classe solo exposto houve redução significativa de 29,3 km2. Em relação aos níveis de degradação das terras, houve redução nos níveis de degradação baixa e moderado baixa (6,4 km2; 72,0 km2), o que apresenta uma redução nas áreas mais preservadas da região. No entanto, o nível degradação moderada teve aumento significativo (116 km2), este avanço no processo de degradação é consequência do desmatamento para diversos fins. As vulnerabilidades estudadas foram consideradas alta e muita alta das famílias da zona rural, com valores de 36,4% (vulnerabilidade social), 61,6% (vulnerabilidade econômica), 59,3% (vulnerabilidade tecnológica) e 67,4% (vulnerabilidade à seca).