Desenvolvimento e caracterização de biocompósito com propriedades piezomagnéticas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: GUIMARÃES, Aracelle de Albuquerque Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7288
Resumo: Os traumas em partes do corpo podem trazer inúmeras consequências, dentre elas, a fratura múltipla dos ossos. O tratamento para esses traumas varia desde intervenção cirúrgica a terapêutica. Dentre as terapêuticas existe a Terapia Magnética Pulsada (TMP) que utiliza energia elétrica para dirigir uma serie de pulsos magnéticos através do tecido lesado, onde cada pulso magnético induz um sinal elétrico que estimula o reparo celular. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um biocompósito com características piezomagnéticas, para tanto, foram preparadas amostras utilizando a ferrita de cobalto(CoFe204), por apresentar propriedades piezomagnéticas, e a biocerâmica hidroxiapatita (HA) por suas propriedades biológicas contribuírem para regeneração óssea. As amostras foram submetidas as caracterizações de Difração de Raios X (DRX), Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourrier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDX) e Magnetômetro da Amostra Vibrante (MAV). Esta pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, a fim de obter-se uma temperatura ótima de trabalho, foi utilizada uma composição de 20/80 (CoFe204/HA) onde comprovou-se que o compósito apresentou alteração entre as temperaturas de 600° C e 700° C, garantindo uma temperatura de trabalho de 650°C. Na segunda etapa foram utilizadas as composições 2/98(CoFe204/HA) e 3/97(CoFe204/HA) e temperatura de 650° C, observando-se que as mesmas mantiveram as características referentes as estruturas cristalinas, alem de que as propriedades eletromagnéticas e a cristalinidade do compósito sofreram alterações aceitáveis. Com base nos resultados, conclui-se que a ferrita de cobalto (CoFe204) aumentou a cristalinidade do compósito o que interferiu na morfologia da amostra, esse aumento foi favorável pois, em estudos realizados sobre a HA em relação a suas propriedades foi comprovado que as formas porosas apresentam um maior grau de degradação ao longo do tempo. As condições operacionais de obtenção das amostras e os respectivos tratamentos térmicos foram eficientes e não interferiram nas propriedades eletromagnéticas no compósito de ferrita de cobalto com hidroxiapatita.