Compósitos de poli(metacrilato de metila) – PMMA com alumina e argila vermiculita piroexpandida.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ARIMATÉIA, Rafaela Reis de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35732
Resumo: O Poli(metacrilato de metila) - PMMA tem substituído o vidro em muitas aplicações, pois é transparente e mais resistente ao impacto. Outras vantagens estão relacionadas com sua menor densidade, o que facilita o manuseio e diminui custos com transporte, além do fato de não gerar estilhaços quando quebrado, comprometendo a segurança. É também, um dos principais concorrentes do Policarbonato – PC, pois é um plástico barato, com excelentes propriedades óticas, boa resistência à descoloração e a perda da transmissão da luz. Entretanto, o PMMA possui alta inflamabilidade, baixa resistência à abrasão, ao risco e baixa dureza. Com o objetivo de modificar estas propriedades, desenvolveram-se sistemas compósitos de PMMA com três cargas cerâmicas: alumina sintetizada (ALS), alumina comercial (ALC) e argila vermiculita piroexpandida (VERM). Os compósitos foram processados em uma extrusora dupla-rosca e moldados em injetora com carregamentos de 1 e 3%. Os compósitos carregados com a alumina sintetizada (ALS) apresentaram a maior resistência à tração, maior dureza e as melhores dispersões, no entanto não houve melhorias na resistência ao impacto e na inflamabilidade. Os compósitos carregados com a alumina comercial (ALC) apresentaram queda da resistência à tração, na resistência ao impacto, os menores valores para inflamabilidade e um maior número de aglomerados em suas micrografias, no entanto houve aumento na dureza. Já os compósitos com a argila vermiculita apresentaram o melhor comportamento frente ao ensaio de impacto e de inflamabilidade, com aglomerados pequenos e bem distribuídos. Os resultados obtidos para o índice de desgaste no ensaio de abrasão e as avaliações feitas com base no ensaio de risco de Hoffman foram promissores. Todos os compósitos superaram o comportamento do PMMA puro. Os compósitos com ALS chegaram a apresentar um ganho de 85% na resistência à abrasão, os compósitos com ALC cerca de 81% e os compósitos com vermiculita cerca de 12%. Segundo a avaliação de riscos proposto por Hoffman, todas as composições indicaram, pela análise da morfologia dos riscos, aumento da dureza.