Cinzas dos mortais, chamas da imortalidade: um estudo sobre trajetórias e sucessões na Academia Paraibana de Letras.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1732 |
Resumo: | O presente trabalho dissertativo traz uma reflexão sobre trajetórias e sucessões entre intelectuais na Academia Paraibana de Letras. Através de uma revisão histórica do tornar-se e ser acadêmico para, então, chegar às reflexões sobre como se articulam trajetórias e a formação do habitus intelectual para uma efetiva chegada à Academia Paraibana de Letras, nossa pretensão foi entender a que fins, por que meios e vivenciando quais experiências estes intelectuais se sentem motivados a adentrar uma instituição literária. Com uma abordagem contextualista dos grupos, grêmios e acúmulo de capitais específicos de dois intelectuais falecidos no ano de 2012, Ronaldo Cunha Lima e Joacilde Brito Pereira, comparou-se a trajetória de ambos com o objetivo de verificar, nelas, os pontos de confluência no que diz respeito à sua vida social, intelectual e política, bem como destacar, nas obras e nas tomadas de posição assumidas por cada um deles, um induto para refletir sobre quais as motivações destes intelectuais entre os anos de formação da Academia Paraibana de Letras e o de entrada destes acadêmicos nesta instituição. Reflexões, portanto, sobre os marcos institucionais da notabilidade intelectual na Paraíba dos anos de 1940 até 1990, a chamada paraibanidade e o nacionalismo cultural, associados a uma reflexão contextualista sobre academias e grupos literários, somam-se às performances e práticas incorporadas pelos intelectuais em suas estratégias de consagração, inclusive dentro daquilo que então se entende por “imortalidade”. |