Epidemiological and spatial characterization of bovine cysticercosis in Paraíba State, Northeastern Brazil.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MAIA, Amanda Rafaela Alves.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E SAÚDE ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25643
Resumo: Os objetivos deste trabalhos foram estimar as prevalências em nível de rebanho e nível animal, identificar agrupamentos espaciais em nível de rebanho e fatores de risco associados à prevalência de rebanhos positivos para cisticercose bovina no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil.O Estado foi dividido em três grupos amostrais: estrato amostral 1 (mesorregião do Sertão), estrato amostral 2 (mesorregião da Borborema) e estrato amostral 3 (mesorregiões da Zona da Mata e Agreste). Para cada estrato amostral, as prevalências de rebanhos positivos e de animais soropositivos foram estimadas por amostragem em dois estágios. No primeiro estágio, um número préestabelecido de rebanhos (unidades primárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente; no segundo estágio, um número pré-estabelecido de vacas com idade ≥ 24 meses (unidades secundárias de amostragem) foi selecionado aleatoriamente. No total, 2.382 animais foram amostrados de 474 propriedades.O diagnóstico sorológico foi inicialmente realizado com o teste de ELISA indireto e as amostras positivas foram confirmadas por immunoblot. Um rebanho foi considerado positivo se incluiu pelo menos um animal positivo em rebanhos de até 29 fêmeas, e dois animais positivos em rebanhos com mais de 29 fêmeas. A prevalência de rebanhos positivos no Estado da Paraíba foi de 10,8% (IC 95% = 8,1-14,1), 10,3% (IC 95% = 6,4% -16,1%) no Sertão, 6,9% (IC 95% = 3,9 % -12,1%) na Borborema, e 13,8% (IC 95% = 9,3% -20,2%) no Agreste/Zona da Mata. A prevalência de animais soropositivos foi de 2,3% (IC 95% = 1,6% -3,3%) no Estado da Paraíba, 1,4% (IC 95% = 0,8% -2,5%) no Sertão, 3,6% (IC 95% = 1,7 % -7,4%) na Borborema, e 3,2% (IC 95% = 1,9% -5,4%) no Agreste/Zona da Mata. A frequência de animais soropositivos por rebanho variou de 7,1% a 100% (mediana de 16,7%). Os fatores de risco identificados foram os seguintes: compra de animais (OR = 2,19) e presença de pastos alagados (OR = 1,99). Foi detectado um agrupamento significativo de rebanhos positivos na parte sul da mesorregião da Borborema. Os resultados sugerem que a soroprevalência de cisticercose bovina em nível de rebanho no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, é alta, bem como recomenda-se que medidas de prevenção devem ser aplicadas em nível de rebanho e os produtores poderiam restringir o acesso dos animais à pastagens alagadas.