Efeitos de escala na modelagem hidrossedimentológica na região semiárida da Paraíba.
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11741 |
Resumo: | Bacias representativas são aquelas que possuem características semelhantes de uma certa região hidrológica. Pesquisas com modelos de simulação desenvolvidas em bacias representativas são muito importantes devido ao fato que os seus resultados podem, a priori, ser estendidos para as regiões das quais estas bacias são representativas. No entanto, sabe-se que a escala da bacia hidrográfica pode afetar os valores dos parâmetros de modelos hidrológicos. Sendo assim, talvez o conceito de bacia representativa deva ser reavaliado. Nesta pesquisa, dois modelos hidrossedimentológicos, distribuídos e orientados a evento. chamados Kineros2 {Kinematic Runoff and Erosion Model) e WESP {Watershed Erosion Simulation Program), foram utilizados para investigar o efeito de escala sobre seus parâmetros, quando aplicado a bacias com escalas variando entre 100m (parcelas) e 140 km . O modelo Kineros2 foi aplicado a nove parcelas de 100 m e a quatro microbacias (0,5 - 1,0 ha) da Bacia Experimental de Sumé (BES), assim como, a três sub-bacias (10 - 140 km2) da Bacia Representativa de Sumé (BRS), localizadas na região semiárida do Estado da Paraíba. O modelo WESP foi aplicado somente as sub-bacias, visto que já havia estudos anteriores com este modelo na BES. Os resultados mostram que os parâmetros principais do modelo Kineros2, parâmetro potencial efetivo de capilaridade (G) da equação de infiltração de Smith e Parlange e o parâmetro relativo a erosão por impacto das gotas de chuva, parâmetro cf, sofrem efeito de escala. Também foi constatado que o parâmetro N, da equação de infiltração de Green e Ampt, utilizada no modelo WESP, também varia com o tamanho da bacia hidrográfica. |