Consumo, digestibilidade, balanço de nitrogênio e de água em ovino alimentados com dietas contendo níveis crescentes de taninos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: AGUIAR, Fabrício da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19643
Resumo: As plantas forrageiras nativas da Caatinga apresentam-se como recurso alimentar essencial para a ovinocultura do Nordeste, assim, a jurema preta (Mimosa tenuiflora Wild Poir.) surge como uma alternativa alimentar para os rebanhos. Sabe-se que os taninos são encontrados em varias espécies plantas, sendo um composto secundário considerado um meio de defesa das plantas, podendo ser classificados em taninos condensados e taninos hidrolisáveis, logo essa substancia taníferas pode causar influencia da alimentação animal, podendo causar efeitos benéficos ou tóxicos nos animais. Objetivou-se avaliar os efeitos de níveis crescentes de taninos sobre o consumo, digestibilidade, balanço hídrico e de nitrogênio em ovinos. Foram utilizados 28 ovinos machos da raça Santa Inês, com idade média de 120 dias e peso corporal de 26,75 kg ±2,29. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e sete repetições para consumo e quatro para digestibilidade e balanços de água e de nitrogênio. O ponto ótimo de inclusão de taninos na dieta foi ao nível de 2,60%, 2,28% e 3,45%, respectivamente para IMS, ICHOT e IEE. Os coeficientes de digestibilidade da MO, PB, FDAcp e CHOT diminuiu para: 1,85%; 4,08%; 4,55% e 1,73%, respectivamente, quando aumentou (1%) de tanino. Para balanço de nitrogênio houve efeito (p<0,05) quadrático para Ningerido (p= 0,0031), N-Ingerido Peso metabólico (p= 0,0202), N - Ex. fecal (p= 0,0085), N-Fezes Peso metabólico (p= 0,0189) e N – Retido (p= 0,0211). Para N - Ex. urinária (p= 0,0002), N – Absorvido (p<0,0001) houve efeito e N-Urina PesoM foi observado efeito linear decrescente. Já para a Água livre (p= 0,0186), água do alimento (p= 0,0046), ingestão total de água (p= 0,0185), água retida (p= 0,0295) e a água metabólica (p= 0,0271) foi observado comportamento quadrático. A inclusão de 2,62% de tanino na dieta de ovinos, a partir do incremento de 19,8% de feno de jurema preta, aumentou a ingestão de matéria seca e de nutrientes digestíveis totais. Se o objetivo for o balanço de nitrogênio o nível de inclusão indicado é de 2,4%, se a finalidade for o balanço de água, recomenda-se a inclusão de até 5,17% de tanino.