Hidrodinâmica e análise quantitativa das fraturas nas rochas cristalinas da região de Campina Grande-PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: COSTA, Cloves Rogério da Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10589
Resumo: O armazenamento e a exploração da água subterrânea nas rochas cristalinas enfrentam dificuldades devido as complexidades nas propriedades hidrológicas das rochas cristalinas tais como rochas metamórficas e magmáticas. Geralmente as fraturas nessas rochas proporcionam permeabilidade e porosidade necessárias para que estas se tornem aquíferos. Mas ainda e bastante oneroso e difícil detectar essas propriedades no subsolo e a presença da água nessas rochas. O objetivo desse trabalho e para elucidar a natureza das fraturas e as condições que governam a hidrodinâmica nas rochas cristalinas e tentar descobrir sistemática nas ocorrências das fraturas e as zonas propicias para o armazenamento da água subterrânea. O trabalho de pesquisa envolveu uma área de 25 km de raio tendo como ponto central a cidade de Campina Grande. No trabalho de campo, foram feitos os levantamentos sobre localização dos afloramentos das rochas, medições de azimutes das fraturas e descrição litológica em cada local. Os dados de campo foram utilizados para preparar os mapas de fraturas de cada sub-área, analise estatística das fraturas, e classificação das fraturas em relação ao espaçamento entre elas. Os poços tubulares e outras características existentes na região, foram colocados nos mapas de fraturas com objetivo de observar a correlação entre os poços e as fraturas. A maior frequência e ocorrência das fraturas da região apresenta-se nos azimutes variando de N30W a N45E. Os mergulhos variam de 30° a 90° . As fraturas foram classificadas em relação as suas frequências e ocorrência e espaçamento, em classes de fraturas frequentes locais, frequentes regionais e regionais. Foram feitas as correlações entre as fraturas e as falhas transcorrentes existentes na região. Nas zonas de cisalhamentos existe a tendencia de ocorrências de fraturas muito frequentes locais, feixes de micro-fraturas e rocha fragmentada. A formação de drenagens e vales na região de estudo são diretamente relacionados as fraturas; vales largos, com indícios de presença de água, mostrando-se paralelas as fraturas tencionais ou nos seus cruzamentos. Este trabalho de pesquisa mostrou que ha fraturas tencionais que servem como condutor da água nas rochas. O armazenamento da água ocorre nas locais onde ha uma grande interseção das fraturas com pequenos espaçamentos, bem como nas zonas de cisalhamentos onde as rochas apresentam uma grande concentração de micro-fraturas e fragmentação das rochas. Com consequência o meio adquire as características de um aquífero.