Utilização de cinza de algaroba como matéria-prima alternativa para uso em blocos de solo-cal.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MELO, Márcio Couceiro Saraiva de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/19320
Resumo: A região agreste do estado de Pernambuco possui o terceiro maior polo de confecções do Brasil, no qual uma das etapas industriais utiliza a lenha de algaroba (prosopis juliflora) como matriz energética para produção de água quente e vapor gerando, assim, elevado volume de resíduo na forma de cinzas. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a incorporação das cinzas de base (botton ash) de lenha de algaroba em blocos de solo-cal por se tratar de um sistema construtivo que possui simplicidade na sua produção, podendo ser uma alternativa para construção de edificações de interesse social. As cinzas foram coletadas em uma lavanderia representativa do polo de confecções do agreste pernambucano. Em seguida, foi desenvolvido um processo de beneficiamento no qual as cinzas foram peneiradas em malha ABNT N°200 (0,074mm), lavadas, calcinadas e hidratadas, sendo produzido cal a partir de cinzas de algaroba. As cinzas de algaroba foram incorporadas aos blocos de solo-cal com a proporção de 1:10 (cal/solo) em substituição parcial ou total da cal comercial, nas proporções de 3, 5 e 7% por cinza de base de lenha de algaroba apenas peneirada em malha ABNT N°200 (0,074mm) e nas proporções de 50%, 75% e 100% por cal de cinza. Após análise dos resultados, verificou-se que a substituição da cal comercial por até 7% de cinza e até 100% de cal de cinza é viável, já que blocos com substituição apresentaram resultados semelhantes aos obtidos por blocos padrão (sem substituição ) e de acordo com as exigência da ABNT.