Crescimento e trocas gasosas de mudas de Microdesmia rigida (Benth.) Sothers & Prance mantidas sob sombreamento.

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: SILVA, Roberta Patrícia de Sousa.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Saúde e Tecnologia Rural - CSTR; PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS; UFCG
• Palavras-chave em Português: Trocas gasosas e crescimento - Microdesmia rigida (Benth.) Sothers & Prance; Microdesmia rigida (Benth.) Sothers & Prance; Oititica; Bioma Caatinga; Luz e fisiologia das plantas; Sombreamento e trocas gasosas de plantas; Luminosidade; Viveiro Florestal - CSTR UFCG; Intensidade luminosa; Gas exchange and growth - Rigid microdesmia (Benth.) Sothers & Prance; Rigid microdesmia (Benth.) Sothers & Prance; Ethical; Caatinga Biome; light and plant physiology; Shading and plant gas exchange; Luminosity; Forest Nursery - CSTR UFCG; Light intensity; Ciências Florestais.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/22037

Em virtude da importância da intensidade luminosa no crescimento de mudas durante a fase de viveiro e da inexistência de informações a esse respeito em plantas de oiticica (Microdesmia rígida), este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do sombreamento no crescimento e nas trocas gasosas de mudas das plantas. A pesquisa foi conduzida no Viveiro Florestal da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande (CSTR/UFCG), Campus de Patos. Foram avaliados os níveis de 0% (Sol pleno), 50% e 70% de sombreamento, dispostos em delineamento inteiramente cazualizado (DIC), com quatro repetições de 15 plantas. Os parâmetros de crescimento das mudas e os fisiológicos avaliados foram: altura, taxa de crescimento absoluto, diâmetro, razão altura/diâmetro, área foliar, razão raiz parte aérea, índice de qualidade de Dickson (IQD), taxa de transpiração, condutância estomática, taxa de fotossíntese, concentração interna de CO2, toeres de clorofila a, b e total. O sombreamento promoveu redução na taxa de transpiração, aumento da condutância estomática das plantas aos 30 e 60 dias do início dos tratamentos e, na taxa de fotossíntese das plantas, aos 90 dias. A concentração interna de CO2 aumentou com o sombreamento, exceto aos 60 dias, em que ocorreu decréscimo à proporção que a intensidade luminosa incidente diminuiu. Em relação à concentração de pigmentos, para clorofila a não foram observadas diferenças entre o tratamento 50% de sombreamento e sol pleno; no entanto, a clorofila b e clorofila total foram maiores no tratamento com 70% de sombreamento. Em relação ao crescimento, os ambientes sombreados proporcionaram incremento em altura das plantas, diâmetro do caule, área foliar, além de maior acúmulo de massa seca e IQD. Recomenda-se a produção de mudas de oiticica, durante a fase de viveiro, sob 50% de sombreamento, em virtude de essa condição proporcionar a obtenção de melhores índices de qualidade de mudas.