Avaliação de unidades produtivas da agricultura familiar no perímetro irrigado de Sumé, PB.
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/1086 |
Resumo: | Apesar das tecnologias já existentes dos sistemas de irrigação, as práticas de manejo de água e solos nas áreas irrigadas, através de critérios adequados, se revestem de importância cada vez maior, face à intensificação do uso dos recursos hídricos. Na exploração agrícola nos grandes pólos irrigados, nas empresas privadas ou até mesmo na agricultura familiar, o controle dos recursos naturais, como um todo, é uma questão de sustentabilidade das comunidades. O objetivo da presente pesquisa é verificar a viabilidade técnica e económica da agricultura familiar irrigada no Perímetro Irrigado município de Sumé, PB. O trabalho foi conduzido em uma área que, do ponto de vista administrativo, pertence à área de atuação da 3a Diretoria Regional (DR) do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS, cuja área total é de 700 hectares distribuídos em 51 lotes dos quais, 47 estão em atividade sendo atualmente, sendo 42 com criações de animais de pequeno porte e apenas 5 cultivados com hortaliças, principalmente o tomate e o pimentão. As avaliações técnica e econômica foram realizadas com as culturas de pimentão e tomate rasteiro, em uma área irrigada de aproximadamente 02 ha, dividida em duas subáreas irrigadas por gotejamento, nos meses de fevereiro a julho de 2005 e de outubro a janeiro de 2005/2006. Em visita à área onde estava localizado o sistema de irrigação, levantaram-se os seguintes dados, equipamentos instalados, comprimento e diâmetro das tubulações (nominal e interno), cota do terreno e vazão do emissor. Com os dados levantados pode-se determinar: vazão, velocidade da água, perda de carga acumulada e pressão. Através da análise dos dados de vazão coletados em campo, avaliou-se o sistema de gotejamento, em função do parâmetro de desempenho: uniformidade e eficiência de aplicação de água. Apesar da elevada variação de vazão nas linhas laterais, não comprometeu o manejo, sendo os coeficientes de uniformidade de distribuição de água dos emissores considerados bons, mas os valores de eficiência de aplicação da irrigação estão abaixo do mínimo recomendado (80%) caracterizando má qualidade para o sistema de irrigação localizada. Os resultados indicam que a prática da irrigação é realizada com ausência de critérios técnicos, causando perdas ou excessos na aplicação de água necessitando, dessa forma, da utilização de técnicas de manejo que visem melhorar a eficiência de aplicação de água. Apesar dos benefícios proporcionados aos produtores que cultivam hortaliças irrigadas no perímetro irrigado de Sumé, como doação de kits de irrigação e tarifas reduzidas de energia elétrica (tarifa verde) os mesmos não dão a devida importância ao manejo da irrigação. Apesar de todos os problemas levantados, ainda é economicamente viável o cultivo irrigado de tomate e pimentão no Perímetro Irrigado de Sumé, desde que o preço do produto esteja em um patamar satisfatório; desta forma, é salutar que o produtor realize, previamente, uma análise de mercado. |