Um estudo de caso sobre o relacionamento entre personalidade e clima de equipe em equipes ágeis de desenvolvimento de software.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Engenharia Elétrica e Informática - CEEI PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27521 |
Resumo: | Embora nas últimas décadas tenha-se investigado bastante a influência da personalidade no desenvolvimento de software, poucos estudos avaliaram aspectos relacionados ao clima da equipe. Um estudo (S1) em 2020 explorou a relação entre as dimensões de personalidade e fatores de clima de equipe de profissionais de software que trabalham em equipes ágeis. S1 coletou dados de 43 profissionais de software de uma grande empresa de telecomunicações na Suécia e descobriu que a capacidade de uma pessoa de se dar bem com os membros da equipe (Amabilidade) influencia significativamente positivamente o clima da equipe. Além disso, observaram que as dimensões de personalidade representavam menos de 15% da vari- ação no clima da equipe. No trabalho de mestrado aqui apresentado, replica-se S1 utilizando dados de personalidade e clima de equipe de 134 profissionais de software de um parceiro in- dustrial no Brasil. Os dados foram utilizados para análise de correlação e em seguida, cinco modelos de regressão foram desenvolvidos para prever a percepção do clima da equipe uti- lizando as dimensões de personalidade. A análise de correlação mostrou que Amabilidade e Conscienciosidade se correlacionaram com todos os quatro fatores de clima da equipe e que Amabilidade é a única dimensão de personalidade que se correlacionou com o clima geral da equipe. Os resultados obtidos convergem com S1 ao encontrar correção entre Amabilidade e o clima geral da equipe, todavia contradizem S1 pois não verificou-se correlação estatística entre Abertura à experiência e Suporte à inovação. Os modelos de regressão gerados re- forçam que os traços de personalidade representaram menos de 15% da variação no clima da equipe e apoiam que Amabilidade influencia significativamente positivamente o nível perce- bido de clima da equipe. Conclui-se que dados adicionais podem ser necessários e que outros fatores humanos, além dos traços de personalidade, devem ser investigados quanto a relação com o clima da equipe. |