Filmes nanocompósitos de poli(butileno adipato co-tereftalato)/ argila organofílica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: FALCÃO, Gabriella Amorim Muniz.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/16694
Resumo: O descarte inadequado dos polímeros é o responsável pelo seu acúmulo indiscriminado na natureza, gerando grandes impactos ambientais, uma vez que a degradação dos polímeros provenientes de fontes não renováveis é lenta. Uma alternativa viável para minimizar essa problemática é a substituição total ou parcial dos polímeros sintéticos (derivados do petróleo e que apresentam elevada resistência à degradação) por polímeros biodegradáveis. O Poli (butileno adipato-co- tereftalato) (PBAT) é considerado um dos polímeros mais promissores para a produção de embalagens de filmes biodegradáveis. O presente estudo trata da produção, caracterização e propriedades de filmes nanocompósitos de matriz biodegradável (PBAT) e uma argila organofílica (C20A). O efeito do envelhecimento acelerado (por exposição à radiação UV e Temperatura), na permeabilidade, biodegradação, propriedades mecânicas e na variação colorimétrica dos sistemas desenvolvidos foi avaliado. Nanocompósitos contendo 1,3 e 5% de argila foram processados em um misturador interno de laboratório e as curvas de reometria do toque foram analisadas. As composições obtidas foram granuladas e extrusadas na forma de filmes planos, que foram caracterizados por DRX,DSC,FTIR e MEV. As propriedades mecânicas em tração e a permeabilidade a gases (O2 e CO2) desses filmes em função do teor de carga e do tempo de exposição à radiação UV a 58°C foram determinadas. Os resultados mostram que a adição de pequenas quantidades da argila organofílica ao PBAT não aumentou a degradação da matriz polimérica durante o processamento, nem afetou sua cristalização. A incorporação da argila namatriz polimérica diminuiu a permeabilidade aos gases de oxigênio e dióxido de carbono dos filmes produzidos. A biodegradação, cor, permeabilidade e propriedades mecânicas dos filmes foram significativamente afetadas pelo envelhecimento acelerado (UV/T) e dependem do tempo de envelhecimento e teor de argila dos sistemas.